terça-feira, dezembro 27, 2011

sexta-feira, dezembro 23, 2011

quinta-feira, dezembro 22, 2011

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Tudo de bom...


[Verse 1: Game]Blood gang kill 'em all, Odd Future Wolf GangKidnap a vampire and drain all his f-ckin veinsWolf Grey Jordans, use his intestines for the stringsSnatch up Rihanna and throw her in front of a f-ckin' trainSniff a f-cking unemployment line of cocaineTie Lil B up to a full tank of propaneSwag, now watch him cook.. and just stand there and lookHave a bonfire with old Harry Potter booksMartians vs. Goblins, goons vs. the crooksAnd since me and Tune had Viacom shookI shoulda got a real-ass pirate to do the hookMaybe Jack Sparrow maybe Peter Pan's nemesisMy power's limitless like Blanco on Sega GenesisSuperhero, mad that Marvel overlooked meCause Spiderman and Hulk straight p-ssy!

[Hook - Lil Wayne]Bitch I'm a muthaf-ckin Martian (I'm a goddamn Goblin)Bitch I'm a muthaf-ckin Martian (I'm a goddamn Goblin)Muthaf-ckin Martian (to a goddamn Goblin)We are not the same, I am a Martian

[Verse 2: Tyler, The Creator]A year ago, I was poor, somewhatNow my future's brighter than Christopher's new haircutBruno Mars is still sucking dick and f-cking male buttsIn the same closet that Tyler Perry gets clothes fromI suck? Where the f-ckin Ring Pops?You got a better chance of getting a copy of DetoxWolfgang, we rock, crack rock and that shit was expectedLike Jayceon whenever he name-drop (F-ck you, Tyler)Jesus, motherf-cking TheresaThis nigga Game got Wolf Haley for this featureMy team is running shit like we have full-cleat AdidasGetting chased by the polices on a full bred CheetahBishop Eddie caught me tryna escapeBag full of drag and a Nicki Minaj mixtapeDragging all you fags to the back of the log cabinFall back like Lebron's hairline against the Mavericks, he lost

[Hook]

[Verse 3: Game]I do cause Tunechi always bless meHe killed me on my own track, so what? Not youF-ck you, I spit like I had kids with Erykah BaduI f-cked her on the day of that naked video shootI was sucking her p-ssy like it was wonton soupThen I hit Lebron's mom in bron-bron's coupeWith Delante West taping, we had bon-bons tooWith Cleveland cheerleaders, they had pom-poms tooI smacked them bitches wearing Bishop Don Juan's suit(Where was Snoop?) I don't know, probably doing what the Crips doBut when I'm with my uncle, f-ck it! Then I'm a Crip tooAnd I will Crip Weezy, Crip Jones, and Crip youNow I'm the Doggfather, walking with a Shih TzuMad that DC comics overlooked meCause Captain America's straight p-ssy

[Hook]

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Life...

Malick, não sei se te hei de dar um abraço ou um par de estalos.
Não sei se te hei de dar um abraço pelos planos ou um par de estalos pela realização.
Não sei se te hei de dar um abraço pelo enredo ou um par de estalos pelo storytelling.
Não sei se te hei de dar um abraço pela direcção de actores ou um par de estalos pela manta de retalhos em que os envolveste.
Não sei se te hei de dar um abraço pela ousadia ou um par de estalos pelo delírio.
Não sei se te hei de dar um abraço pela temática ou um par de estalos pela forma como trataste o tema.
Não sei se te hei de dar um abraço pelo simbolismo ou um par de estalos pelo abstracionismo.
Não sei se te hei de dar um abraço pela estória ou um par de estalos pela história.
Não sei se te hei de dar um abraço pela obra de arte ou um par de estalos pelo filme.
Compreendo que o filme trata de um tema que não é facil de explicar. A "Árvore da Vida" (ou KABBALAH, como se designa o seu conhecimento na mística judaica) é uma visão do mundo e da vida de alguma complexibilidade, onde se mistura uma visão humanista com uma visão divina. Mas Malick, podias ter simplificado a coisa e não complicado ainda mais. Para mais informações, recomenda-se este texto: http://cabalamaconaria.blogspot.com/2009/04/imortalidade-e-arvore-da-vida.html.
Uma curiosidade: sendo eu um sintomático "abraceiro", como se viu pela crítica altamente acutilante a este filme, adquiri um puzzle que mais tarde emoldurei e pendurei na parede da minha minha casa. A obra de Klimt, "O Abraço".
Olho muitas vezes para este imagem e revejo-me naquele abraço. No entanto, eu já tinha conhecimento que esta imagem fazia parte de uma pintura maior. Aquelas ramificações continuam e existe uma outra personagem presente. O que eu não me recordava era do título da obra. E foi a pesquisar sobre o assunto deste filme que descobri: "A Árvore da Vida".

















(Cine XXI, 3ª sessão)

sexta-feira, dezembro 16, 2011

quinta-feira, dezembro 15, 2011

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Última noite...

Quando um filme sobre traição é escrito e realizado por uma mulher, não há salvação para os felinos :P
Ideia a reter: uma mulher é capaz de acabar com o desejo do homem mesmo que ele queira muito... e é capaz de despertar o desejo do homem mesmo que ele e queira pouco.
(Cine XXI, 2ª sessão)

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Gross...


É um filme perigoso. Sem dúvida. Enquanto obra cinematográfica não tem grande valor artístico. Esperava-se mais do realizador que criou obras como "Crash", "Spider", "eXistenZ" ou "Estern Promises". Mas sobrevoando a óbvia retração do realizador na criação da cortina, da forma, da embalagem, evidencia-se o conteúdo, as palavras, as ideias.
Antes de ser filme, "A Dangerous Method" foi livro e peça de teatro. Na maior parte das vezes, isto significa que, independentemente da forma, o conteúdo merece ser transcrito e entendido nas mais diversas formas de reconstrução artística. É um tema universal, que toca a todos, que faz pensar o público nos seus mais variados contextos.
Mas o que fez esta obra de ficção existir foi a descoberta da existência de uma nova realidade. A personagem representada pela Keira Knightley foi uma peça do puzzle descoberta à pouco tempo, quando se pensava que a relação de Jung com Freud era apenas de dois contrapontos. A intervenção desta mulher na vida destes dois psicoanalistas veio dar uma nova interpretação às suas respectivas teorias e experiências pessoais e é isso que o filme pretende mostrar. Mas se todo este enredo era bom, no filme torna-se ainda melhor com a intervenção cataclística de Otto Gross (Vincent Cassel), um psiquiatra psicótico que foi um dos primeiros responsáveis pela chamada "liberação sexual" no início do século. Ele levanta questões pertinentes ainda nos dias de hoje (tal como quase todas as matérias abordadas no filme), colocando em "check" uma das mentes mais brilhantes do século XX.
Daqueles filmes que não justificam uma ida ao cinema (vêem-se bem na tv), mas que me fez sair da sala com mais perguntas do que respostas. E isso é bom...

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Em poucas palavras...


Passou no canal Hollywood. Gravei porque tinha Peter Sellers. Pela descrição parecia ser um daqueles filmes de começar a bocejar nos primeiros dois minutos. Revelou-se um filme surpreendente, com Sellers no seu melhor.
Quando não se sabe o que se há-de dizer, o melhor é não dizer...
(primeiro filme das sessões domingueiras de cinema no sofá)

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Casablanca (ou quando Lisboa era o centro do mundo)...















Mais do que um grande filme, este é um filme importante. É um grande filme pela estória, mas é importante pela história. É grande pelo texto, mas é importante pelo contexto. É grande pelas imagens, mas é importante pelas mensagens. É grande pelo todo, mas é importante pelos detalhes.
"Casablanca" era um daqueles filmes que pairava há algum tempo na minha vida, comigo sempre a evitá-lo por causa do timming. Às vezes não me apetece ver filmes de época fora de época. Outras vezes é só isso que me apetece. Mas a maior parte do tempo, evito. Prefiro ver as épocas nas épocas e perceber em que contexto se insere determinada obra. No entanto, este é um filme sobre uma época, feito numa época diferente daquela a que se refere. E foi esta mnemónica que me levou a sucumbir à sua sedução.
À primeira vista era um filme para adormecer antes do genérico inicial acabar, mas provou-se o contrário. O ritmo das cenas e dos diálogos não deixa ninguém dormir. Logo no início, a contextualização do mundo em plena Segunda Guerra, quase que nos faz sentir que a qualquer momento a nossa casa pode ser sobrevoada por aviões aliados ou invasores. Se há filme que nos leva para lá do ecrã, este é um desses filmes. O argumento é brilhante. Não só por toda a construção narrativa, mas pelos diálogos que, curiosamente, só um canastrão como o Humphrey Bogart poderia dizer da forma que tais palavras exigiam.
Seco e sem entoação, as frases "à pintas" ficam bem até num homem de smoking. Quanto à Ingrid Bergman, era muito interessante, mas de certeza que estava longe de ser "a mulher mais bela que já alguma vez esteve em Casablanca", como o outro "pintas" do chefe da Polícia chega a dizer.
Mas outro detalhe que marca é a música. Esta:

Mas ainda melhor do que a música, é como ela se descontrói no próprio filme. É tocada 3 vezes e, consoante o momento, é tocada de 3 formas diferentes. É outra coisa magistral neste filme: há muito que se diz sem palavras. Daí o "play it again, Sam." Porque, como a vida ensina, again is never the same.
Quanto ao romance, achei que é a única coisa que acaba por ser prejudicada pelo ritmo do filme. Não dá tempo para sentir que a paixão seja tão arrebatadora como as palavras que a reflectem. O que faz com que a cena final perca um bocado da grandeza que merecia. Talvez aqui a época tenha pesado um pouco. Talvez na época o romance parecesse mais intenso.
Por fim, Lisboa. Quando actualmente vivemos numa época em que Lisboa é o lugar de onde devemos fugir, neste filme Lisboa é o lugar com que toda a gente sonha. Não como destino, claro, mas como um lugar onde todos os sonhos passam a ser possíveis. Todos dão tudo por chegar a Lisboa. Em Casablanca, Lisboa é o sonho real, apesar de, no sonho da memória, os amantes terem sempre Paris...

sexta-feira, dezembro 02, 2011