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Oh... I see...
Para começar, não ia à espera de uma grande história. Sabia que este filme era baseado numa short story, por isso os diálogos não iam abundar. No entanto, a ligação com o filme anterior fez com que a pequena narrativa ganhasse uma dimensão ainda maior do que se fosse baseada num livro a sério, o que me fez sentir quentinho por dentro (e é perfeitamente credível que a Eva Green provoque isto a um homem, mesmo a um espião de sangue frio).
Depois foi o ritmo da acção. Chiça, com tanto "rapid eye movement" ia virando o barco antes do primeiro quarto de hora. Movimentos de câmara incríveis, rapidez atroz e o parkour em grande. Imagino como seria se, nos anos 90, o James Bond tivesse aderido ao skate...
Finalmente, o artista de circo levado à sua essência mais rudimentar. Que imagem mais comovente, neste mundo em recessão, do que ver o mais requintado espião do mundo a caminhar quilómetros pelo deserto e a apanhar o autocarro como todos os bolivianos de ponchos coloridos que nós somos.
As bond girls? Não reparei... havia?...
2 comentários:
Bom filme, boa companhia, boa foto!
Nada melhor do que poder partilhar boas experiências... Abraço!
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