quarta-feira, junho 30, 2010

Inner music...

Preciso de Beirut na minha playlist...

segunda-feira, junho 28, 2010

Performance 1

Ok, confesso que fiquei com os hibijibis. Já não pisava um palco há muito tempo. Só um acto de pura demência me faria ter outra vez este protagonismo, já que prefiro cada vez mais o trabalho de bastidores, de "contribuir para" e não de "aparecer para".
Este é o registo de uma apresentação que fiz no evento IGNITE PORTUGAL #6, onde apresentei o Movimento Dementista, um conceito artístico criado há vários anos por mim e mais um grupo de parvos.
O vídeo não começa no início da apresentação, por isso convém contextualizar. Antes da primeira imagem que apresento no filme, já tinha apresentado outras duas imagens semelhantes. A intenção era mostrar aquilo que pode compôr uma imagem em branco, fazendo ligação com a obra seguinte "Quadrado branco sobre fundo branco", de Malevich.

Ignite #6 from El Felino on Vimeo.


Aquilo que digo sem microfone é: "E se estão a perguntar de quem são as obras que acabaram de ver, também são de pessoas dementes. Uma gaja a voar?... Uma banana?... Uma sandália feita de panelas?... Está tudo maluco?...."
Eu avisei que era parvo.

sexta-feira, junho 25, 2010

R2 D2...

Acho que consegui suster a respiração durante o tempo deste clip...

AWSOME!!!

quarta-feira, junho 23, 2010

Lama na relva...


Tenho filmes em stand-by, à espera que eu os veja antes de morrer. Este era um deles. Esperava por mim desde 1961. A paciência é uma virtude.
Vi-o na noite passada... e foi como se tivesse passado a noite na relva e saído de lá cheio de lama.
Como o trailer diz, esta é uma história de amor diferente. Um amor juvenil (o apogeu da paixão) que vai a todos os extremos e volta. Que toca os pontos mais fortes e mais fracos do ser humano, que abre feridas profundas e nos obriga a analizar muitas questões à medida que a história se desenrola.
Comecei a ver o filme com um misto de "vamos ver se é realmente interessante" e "se não me conquistar nos primeiros dez minutos, desisto". Durou até ao fim. E ainda permanece em mim.

terça-feira, junho 22, 2010

A verdade...


Finalmente, acabei de ler. Foram várias noites a reflectir sobre o que é a lógica e o que é a verdade. Será que toda a verdade é lógica? E será que toda a lógica é verdade? Poderá o raciocínio matemático ser o único caminho para chegar ao conhecimento ou será que o conhecimento é composto por coisas que não podem ser mencionadas no tempo, no espaço e no verbo?
Todas estas questões cairam sobre mim na forma de um livro imprevisível. Este livro conta a história de Bertrand Russell, um dos mais importantes pensadores da lógica que tentou definir os fundamentos da Matemática e, certo dia, provou em 362 páginas que 1+1=2.
Viver à procura da lógica é, sem dúvida, uma odisseia épica. Muitos dos colegas de Russell, matemáticos e lógicos, acabaram por se suicidar devido a paranóia, depressão, melancolia e outros problemas mentais. O resultado das pesquisas e avanços de muitos deles foi a criação dos primeiros computadores. E, para mim, essa foi a principal lição deste livro. A meu ver, só as máquinas podem desenvolver o verdadeiro raciocínio lógico, simplesmente porque são desprovidas de emoções. As emoções são o oposto da lógica. Tal como um dos mestres de Russell diz, "As mulheres são tão ilógicas". Sem dúvida, porque as mulheres vivem muito mais amplamente as suas emoções. Para mim, é aí que reside a verdade. Na emoção, na falta de lógica, no caos, no imperceptível, na irracionalidade. Porque o que não se controla é que é verdadeiro. O que se pode justificar, o que se pode moldar, o que se pode provar, pode ser contruído ficticiamente. O que se sente, o que não se consegue explicar é que é verdadeiro, porque não se sabe de onde veio nem se consegue replicar. É apenas natural.
Por isso foi tão difícil e, ao mesmo tempo, tão importante para mim ler este livro. Por isso discuti tanto com ele. Por isso lutei para o ler até ao fim. Para saber até onde a lógica poderia subsitir na procura da verdade. E a verdade, é que não subsistiu, nem na história, nem no meu entendimento.
Porque se fosse lógico, não teria encanto...

quarta-feira, junho 16, 2010

Ignaita-me...


É hoje. Vou ser o último.
Vai ser, literalmente, a loucura!
Programa aqui!

segunda-feira, junho 14, 2010

Santos...


Há dias santos...

quarta-feira, junho 09, 2010

Ignition...


Vou voltar aos palcos, mas desta vez como pirotécnico...
O último, fecha a loja!


PROGRAMA do 6º IGNITE PORTUGAL - Lisboa
Data: dia 16 de Junho
Hora: das 18h30m às 22h30m
Local: LxFACTORY - Sala das Colunas - Rua Rodrigues Faria, nº 103 - Alcântara - LISBOA

PROGRAMA:
18h30 - Abertura de Bilheteiras e OPEN-NETWORKING
19h30 - Início da primeira parte
Sandra Duarte Tavares - "Os 10 maiores mitos da Língua Portuguesa"
Marco Silva - "An Education “Revolution” "
Ronald Goovaerts - "Leadership playground for 4 to 6 aged kids"
Nuno Inácio - "Size doesn't (always) matter"
Marco Alexandre Saias - O que podemos aprender com Darwin aplicado à Propriedade Intelectual?
Luis Duarte Melo - "As vantagens de alugar"
Joana Sousa - "Filosofia nas empresas"
Tiago Andrade e Silva - "Justiça Premium"
Nuno Rodrigues - "Prepare a dinner. Invite the world. Have fun."
Terra dos Sonhos - "Os sonhos do Ignite Portugal"
20h30 - intervalo

21h00 - Início da segunda parte
Manuel Forjaz - "O sentido da Vida"
Nuno Melo da Silva - "4 meses que mudam uma vida"
Nicole Eiffler - "Did you know that you own an empire?"
Ricardo Galante - "Viver e ser feliz com uma deficiência"
Mário Pires - "Fotografia, Imagem e Imaginação"
Marco Gonçalves - "Medir o retorno da publicidade"
Jorge Carpinteyro - "Da inovação à inovação estratégica"
Jorge Teixeira - "Como ter ideias quando estas "não aparecem" e até o MacGyver finge que não é nada com ele"
Rui Simas - "O Dementismo"

COMO NÃO PERDER O EVENTO?
Bilhetes / Preço:
1. Compra de bilhetes através do EventBrite. Preço = 5,00€ (aprox 4,12€ bilhete + 0,88€ do serviço) onde poderão adquirir o respectivo bilhete através do Paypal e receber o comprovativo

2. Compra de bilhetes por MultiBanco. Preço = 5,00€
- Envie um SMS (custo SMS = 0,35€ com IVA incluído) para o número 68630 com a seguinte informação: CFE[espaço]ignitept006[espaço]Primeiro e último nome[espaço]Nº do Bilhete de Identidade ou do cartão de cidadão (por ex: CFE ignitept006 Ana Silva 123456789 )
- De seguida irá receber um MAIL ou SMS de resposta com os dados necessários para efectuar o pagamento através de MultiBanco

Nota: caso pretenda adquirir 2 ou 3 bilhetes, substitua na sua mensagem o código ignitept006 por ignitept006_2 ou ignitept006_3, respectivamente. O custo dos bilhetes é proporcional ao número de bilhetes adquiridos (2 bilhetes = 10€ e 3 bilhetes = 15€), contudo o custo do sms é repartido.

3. Compra de bilhetes no dia do evento a partir das 18h00m na bilheteira do local. Preço = 5,00€

TODAS AS RECEITAS SERÃO CONVERTIDAS EM SONHOS (com o apoio da TERRA DOS SONHOS)

terça-feira, junho 08, 2010

Entra(nha-se)...


Depois de muitos murros e biqueiradas, precisava urgentemente de mimos no estômago. Em desespero de causa, decidi experimentar algo que me tinha sido proposto há algum tempo por um bom amigo. Um restaurante, acabado de abrir na Rua do Açúcar, daqueles que parecem ser uma casa de amigos que conhecemos desde pequenos.
O restaurante Entra é bom ao pormenor. É esta a minha apreciação.
Desde o letreiro da entrada à descrição dos pratos, tudo dá vontade de comer, primeiro com os olhos e depois com a mente. Desde que pomos o pé dentro daquela antiga tasca, requalificada como monumento ao bem-estar e à boa mesa, sentimos que estamos em família, mas sem aquele tratamento estilo restaurante hippie em que vale tudo. Aqui há simpatia, educação, atenção e requinte q.b. (sem ser preciso dez copos e vinte talheres para duas pessoas). É um restaurante, acima de tudo, de bom gosto, desde a imagem até à comida (que é o que realmente interessa).
A ementa é para se ler e reler. As descrições dos pratos abrem-nos o sorriso e o apetite em simultâneo. A escolha é variada, sem ser demasiado extensa. Mesmo assim, foi difícil. Eu comi a Anita no Campo (!) e devo dizer que ela sabe mesmo colher os melhores cogumelos para conjugar num risotto de sonhos e fantasias. A minha parceira de crítica gastronómica comeu um "hamburguer como deve ser" e ficou a perceber a diferença entre as vacas a sério e as da pradaria do tio Mcdonald.
Eu acompanhei o meu prato com um copo de Quinta das Moças 2006 tinto, enquanto ela bebeu um chá gelado à moda da casa. Dois néctares dos deuses.
Para terminar, dividimos um "Ai Jesus", um bolo de chocolate com gelado de baunilha e molho de lima. Foi de bradar aos céus.
Depois destes carinhos gustativos, ainda tivemos oportunidade de estar à palheta com os donos do estaminé, tendo o chefe da cozinha a amabilidade de vir cumprimentar as pessoas à mesa, à antiga portuguesa. Se ele não viesse, tinha eu ido à cozinha agradecer-lhe a forma como ele compensou estes meus últimos dias.
Eu sei que um homem se conquista pelo estômago, mas isto foi ridículo.
Tenho a sensação que este vai passar a ser o meu refúgio de culto. Se algum dia não souberem de mim, devo estar por aqui...