quinta-feira, maio 31, 2012

Prazer e dor...


O que é o prazer? De onde vem? Para onde vai? Quanto tempo dura? Qual a intensidade? Até quando o suportamos? E a dor? Será mesmo necessária?
Mesmo não respondendo a todas estas questões de forma definitiva, este documentário identifica uma ideia que determina fortemente a leitura destas emoções, mostrando quão relevante (ou mesmo necessária) é a sua procura em todos os animais, racionais ou não: a ideia de "recompensa".

quarta-feira, maio 30, 2012

Sandman...


Tive a oportunidade de trocar umas breves palavras com este incrível ser humano numa das suas visitas a Portugal, aquando da primeira (e acho que única) edição do "Fórum BD" em Lisboa. Eu estava a trabalhar lá como voluntário e era eu que andava com ele da sala de convidados para as mesas de autógrafos. Mesmo estando sempre vestido de negro, toda a sua postura e atitude exuberavam uma tranquilidade contagiante. Foi com os livros dele que aprendi a escrever BD em formato guião. Foi com o seu Sandman que descobri que a BD é muito mais do que livros de super-heróis para crianças. Foi com as suas histórias que percebi que a banda-desenhada não era só feita de pequenos diálogos e linhas de acção, podia ser pura literatura visual.
Aprendi muito com ele. E nestes 20 minutos aprendi um pouco mais...

segunda-feira, maio 28, 2012

Heebie-jeebies...


Este universo é cada vez mais apelativo...

quinta-feira, maio 24, 2012

Dry...


De repente tenho uma nova banda preferida. Completamente rendido...
(Tanx, Anão!)

quarta-feira, maio 23, 2012

PUA...

Sim, senhoras, há homens que escrevem livros de 500 páginas sobre como engatar mulheres. E depois há outros que criam fóruns, workshops em vários países, videos no youtube, reality shows na tv e filmes para cinema, tudo com o intuito altruísta de passar o conhecimento aos que ainda não descobriram o seu verdadeiro potencial enquanto pickup artists (artistas do engate). Tudo isto poderia ser machista e repelente, não estivessem estes homens genuinamente preocupados com o supremo bem-estar... das mulheres. Um artista do engate pretende ser primeiramente isso, um artista. Aqui não há lugar a bocas foleiras, atitudes intimidatórias ou mentiras compulsivas. O arte não é enganar, é engatar. E o que se ensina é como engatar uma mulher com respeito e classe. Mas vai além disso. Como diz Mystery, um dos mestres do engate, "isto é muito mais do que conquistar miúdas, é ter capacidade de construir uma vida". Porque todas as nossas relações são de engate, só que muitas não envolvem sexo. Quando nos queremos dar bem com familiares, amigos, colegas de trabalho, a empregada da pastelaria, ou mesmo o homem que vende castanhas, temos de saber o que fazer para estimular e melhorar essas relações, de forma a que a nossa vida e as pessoas que fazem parte dela sejam positivas também para nós.
Mas claro que este livro não vai tão longe. O que importa aqui é mesmo saber como engatar miúdas, porque o grande mistério é mesmo saber o que se passa na cabeça delas e, mais do que homens confusos, existem hordas de homens cheios de medo de se aproximarem de mulheres e serem rejeitados como freaks. A isso se deve o sucesso deste livro e de todas as outras derivações do mesmo.A vantagem aqui é que este livro é escrito por alguém com olhar jornalístico, relativamente neutro e mundano, que olha para tudo de uma perspectiva mais abrangente, levando-nos de fora para dentro e trazendo-nos de volta novamente.
Existem muitos vídeos do autor Neil Strauss (aka Style) a falar da sua experiência enquanto PUA. Todas as personagens do livro são reais e também existem vídeos delas a falar sobre os seus métodos. Quem quiser saber mais, basta escrever "pickup artist" no google e descobrirem um universo quase ao nível do Fight Club...

segunda-feira, maio 21, 2012

Tábua rasa...


Depois de uma tia-avó com Alzheimer, uma avó com Alzheimer. Despassarado como sou, isto não augura nada de bom...
Muitas vezes me perguntam porque quero fazer tantas coisas, com muitas pessoas, em muitos sítios. Primeiro porque não acredito em Deus. Não acreditar em Deus faz-me acreditar que o potencial da vida é viver em vez de se estar à espera de ir para o paraíso depois de bater as botas. Segundo porque não quero ser o António Feio nem aquelas pessoas que "só dão valor à vida" quando estão às portas do cancro. Depois porque experienciar as coisas sozinho faz com que, à medida que a memória vai falhando, fiquemos a duvidar se as coisas realmente aconteceram, se as sonhámos ou se nos contaram e nós só as imaginámos. Partilhar uma experiência com alguém é mais do que a partilha de um momento, é a partilha de uma memória, de uma história e é isso que fortalece os laços entre as pessoas. Para além de tudo isto, ter a experiência da vida é assumir que vivemos uma vez. É assumir que a vida serve para algo mais do que apenas para ajudarmos a destruir o planeta por acharmos que somos mais que os outros seres vivos.
Recentemente um dos meus mentores dissertou sobre um estudo sobre a existência de almas e da sua evolução ao longo dos tempos. Explicou como as almas se manifestam nos corpos para evoluírem. E essa evolução ocorre com as experiências físicas e emocionais de cada corpo. Segundo esse estudo, essa evolução das almas é que tem permitido ao Homem chegar ao nível de desenvolvimento a que chegou, explicando da mesma forma a evolução mais "restrita" dos animais, condicionados pelo seu habitat e pelas suas próprias necessidades e ações. Se uma vaca passa a vida a pastar é normal que não evolua muito. Da mesma forma que o facto de um golfinho ou um macaco terem necessidades e actividades mais complexas definir que a sua evolução é mais notória. Ou seja, as almas supostamente são transferidas de corpo para corpo quando os corpos morrem, ou podem até habitar vários corpos ao mesmo tempo. Isto é uma visão que vai mais de encontro à filosofia budista do que de outra religião qualquer, mas ainda assim não é algo que me faça pensar muito. Não vivo a pensar que estou a educar uma alma ou que estou a contribuir para um mundo melhor. Vivo para que viver valha a pena. Vivo para que este tempo passado de olhos abertos signifique alguma coisa.
 Ver a minha avó a falar com toda a gente como se fosse a primeira vez é assustador mas ao mesmo tempo é inspirador. E a melhor cura para o esquecimento dela é sem dúvida a capacidade das outras pessoas guardarem em si as suas memórias. Da mesma forma, sentirei que a minha vida foi bem vivida se souber que as minhas memórias foram guardadas por pessoas com quem partilhei a minha vida... nem que tenha sido só por um breve momento.

quinta-feira, maio 17, 2012

quarta-feira, maio 16, 2012

O pianista...


Descobri por acaso que Júlio Resende não é só nome de pintor. Foi também por acaso que descobri que Elisa Rodrigues tem uma voz sublime. E fiquei a gostar ainda mais do que é nosso...

sexta-feira, maio 11, 2012

Enjoy more...


Ouvir ou ler Carl Sagan é "uma experiência de humildade" que supera todas as bíblias, alcorões e outras ficções.

quinta-feira, maio 10, 2012

Mumford & Sons...


Demasiado bons para serem aconselhados a corações fracos...

terça-feira, maio 08, 2012

Velha guarda (imperial)...

(2004 DVD BOX SET)

O Han Solo disparou primeiro.
Os Ewoks não têm olhos digitais.
O Darth Vader tem a voz do James Earl Jones.
O Yoda é real.
Fuck you very much!

quarta-feira, maio 02, 2012

It must be...

O que é passa pela cabeça de um italiano para escrever uma história destas? Não sei. O que é que passa pela cabeça do Sean Penn para aceitar fazê-la? Também não sei. Só sei que é daqueles filmes tão fora do comum que dá vontade de fazer coisas fora do comum. Duas palavras: De culto.