segunda-feira, janeiro 30, 2012

Oh...


Yes, it is.
(Cinea XXI, 7ª sessão)

sexta-feira, janeiro 27, 2012

É dela...


Não sei quem são os c****, filhos da p*** que andam a fazer mal a esta senhora... mas por favor continuem.
Damn!

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Segredos vs mistérios...

"Os homens têm segredos mas não têm mistérios..."
Fui ver este filme porque acabei de ler este livro. A curiosidade estava inflamada e, como se diz, o saber não ocupa lugar. Foi importante ler o livro antes de ver o filme (apesar de não haver ligação intrínseca entre eles), porque ajudou-me a perceber melhor o contexto social e temporal. Ambos remetem para o fim do século XIX, um em Portugal, outro em França, apesar do livro também mencionar a contemporaneidade parisiense.
Apesar de ser bom, "L'Apollonide - Memórias de um Bordel" podia muito bem ter menos 1 hora. O título em português é enganador, no sentido em que esta história é pura ficção e não baseada em memórias. Escrito pelo realizador Bertrand Bonello (que já fez vários filmes sobre a temática do sexo e da pornografia), ele descreve-o da seguinte forma: "Em geral, os pintores e escritores desta época vão aos bordéis e dão o ponto de vista masculino sobre as prostitutas, mas o que me interessava era o olhar das mulheres sobre os homens que as visitavam. Quis mostrar a decadência, o inelutável fim desse mundo". E é sem dúvida essa a mais-valia do filme. Com alguns toques capazes de fazer David Lynch ter ligeiras intumescência, o filme ganha pelo bom gosto das cenas, pela banda sonora (do século XX, descontextualizada, como já tinha sido testado pela Sofia Coppola em "Marie Antoinette"), pelos diálogos e surpreende pela história, por vezes serena, outras vezes assaz chocante. Daqueles filmes que não se voltam a ver, mas são dignos de se ver pelo menos uma vez.
in "Os bons velhos tempos da prostituição em Portugal", Alfredo Amorim Pessoa, 1887

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Trono...

Não sei se quando deram o nome "Watch the throne" a este álbum, Jay Z e Kanye West sabiam que, em português, "trono" é muitas vezes o nome atribuído à sanita. Se sabiam, foi bem jogado, porque este é pedaço de cocó mais bem embrulhado de sempre...

terça-feira, janeiro 24, 2012

segunda-feira, janeiro 23, 2012

O silêncio da vitória...

Tal como o desporto ao qual se refere, Moneyball é uma seca do caraças. Faltou-lhe as cheerleaders.
Eu sei que as histórias reais não dão muito espaço de manobra, mas num filme sobre baseball onde a personagem principal é a estatística, é preciso ser-se muito ambicioso para pensar que será um filme para ver sem palitos nos olhos. No entanto, o "Pitas" até aguenta o ritmo da coisa e consegui ver o filme até à 1h30 da manhã sem adormecer.
Mas estes filmes dão que pensar. Não pelo tema, não pela marca, mas pela intenção. São filmes destes que permitem a posteridade de pessoas, de equipas, de feitos. São filmes como estes que dão a conhecer ao mundo e ao grande público (apesar da veraciade duvidosa dos detalhes) pessoas e acontecimentos que marcam um país, uma geração, um povo, um clube, um indivíduo, dando-lhes visibilidade e, mais do que um lugar na história, um lugar na memória de quem vê. Eu nunca teria tido conhecimento da existência de Billy Bean se não fosse por este filme. E também não me interessaria por saber, certamente. Mas é assim que um país se orgulha dos seus, e é assim que uma indústria prospera. E em Portugal, quem são os nossos?...
(Cine-estúdio Mário Cesariny, Sessão Especial)

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Been there...


Sempre tive um problema com videos aspiracionais (não como este, que é simplesmente um dos melhores videoclips de Verão de todos os tempos!). Refiro-me àqueles anúncios da marcas de telemóveis, refrigerantes e afins. Estando eu há muito tempo ligado à comunicação e publicidade, podia até perceber a lógica e a hiperbolização destes anúncios cheios de jovens a "aproveitar a vida ao máximo" e não dar importância. Mas o que é certo é que dou e gosto de dar. Nunca consegui ficar indiferente. Por isso, tento sempre viver a vida de uma forma que me permita olhar para estes anúncios e dizer: "Been there, done that". Obviamente não faço isso por causa dos anúncios, mas sim porque acredito que se deve realmente viver a vida em todo o seu esplendor, para que possamos um dia olhar para trás e pensar: "Valeu a pena".
E, por enquanto, tenho conseguido estar um passo à frente dos anúncios...
And by the way, ultrapassando o já batido "Post Break Up Sex", os Vaccines têm grandes canções.

terça-feira, janeiro 17, 2012

segunda-feira, janeiro 16, 2012

À parte da viagem a Delft e dos lábios da Scarlett... nada a assinalar.
(Cine XXI, 6ª Sessão)

sexta-feira, janeiro 13, 2012

quarta-feira, janeiro 11, 2012

terça-feira, janeiro 10, 2012

Over the rainbow...


A música que actualmente me leva para lá...

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Tartarugas...

Simplesmente apaixonante...
(Cine XXI, 5ª sessão)

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Cabeceira...

Encontrei-o numa feira de livros em Algés. O título fez-me sorrir. "Os bons velhos tempos..." :) Comprei-o porque era uma pechincha. Pelo folhear dos capítulos, percebi que era um estudo feito sobre as relações amorosas (sim, relações amorosas vs protituição) desde o princípio da civilização lusitana, mesmo antes dos lusitanos povoarem as terras que actualmente definem o continente português. E ao ler a contra capa, percebi que as questões colocadas pelo autor perspectivavam a prostiuição de uma forma muito peculiar.
Agora a parte engraçada: O livro foi escrito em 1887 pelo desconhecido Alfredo Amorim Pessoa, um suposto historiador que baseaou a sua análise nas obras de outros historiadores. No entanto, esta obra foi reeditada em 1976 por Manuel João Gomes, que esquartejou brutalmente a obra original e acrescentou anotações no fim de cada capítulo. Ora, a obra, por muito interessante que seja, acaba por perder muita da sua relevância porque o editor do século XX, capítulo a capítulo, passa a vida a dar na cabeça do autor do século XIX e a dizer que o primeiro é incoerente e mal informado, sempre com o tipo de observações de um homem acabado de sair do 25 de Abril. É engraçado e confuso ao mesmo tempo, porque metade do que estivemos a ler durante o capítulo é desmentido nas anotações finais. Nunca tinha lido um livro assim. E para compor o ramalhete, nesta edição de 2006, o editor do século XXI diverte-se a dizer que o anterior editor e o autor têm ambos visões muito marcadas pelo contexto social em que se inseriam, perdendo assim alguma da sua imparcialidade histórica.
Ou seja, é um livro que não se recomenda a niguém, mas que, aqui e ali, revela informações que explicam a forma como entendemos ainda hoje a prostituição e/ou as relações "clandestinas" e a sua marca indelével na organização e evolução das sociedades e das pessoas/intituições que as compõem.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Omedetou....

Parabéns ao mestre! Biografia aqui!

terça-feira, janeiro 03, 2012

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Summer love...

O que dizer deste filme?...
Antes de mais, props só por estes 20 segundos iniciais.
Genial. Logo isto marca todo o ambiente do filme. É uma obra ficcional que se baseia claramente numa vivência real e que foi escrita por um gajo ressaimado mas com grande sentido de humor. Só por aqui sabemos que o personagem principal vai passar por algo que o vai deixar muito, mas muito f&%#$ com a vida.
A estória é contada com narrador (o que reforça a ideia de ficção ultra-ficcionalizada) e com elipses de trás para a frente que, por vezes, baralham um bocado, mas que acabam por ajudar ao ritmo da comédia ligeira.
São as referências culturais e as opções de realização que tornam este filme num filme de culto, mas é a estória em si que o torna memorável e que coloca as principais questões... ah, e a Zooey Deschanel! Damn!
Em termos de realização, existem opções muito boas, como a divisão da mesma cena entre a expectativa e a realidade; as imagens semelhantes que são analisadas com emoções diferentes; a ligação entre a animação 2D e a realidade; a apresentação da personagem feminina à la Amelie Poulain (mas sem ser demasiado colado); a luminosidade enquanto materialização das emoções; e a cena "caseira" filmada no IKEA (será que foi aí que se inspiraram estes malucos?)
Quanto à estória, tal como diz no início, é o básico "boy meets girl" mas, nessa base, tudo o resto é a subversão de um conto de fadas. E a piada é mesmo essa. Dando a abébia que o final é o que é porque foi assim na realidade, em termos de narrativa cinematográfica deixa um bocado a desejar. Há ali incongruências e questões pendentes que não são suficientemente exploradas, o que acaba por fragilizar as personagens. Mas isto são merdas de quem vê muitos filmes, porque é sabido que a realidade é tudo menos coerente.
Deixo só a minha opinião de que, neste cartaz, quem devia estar a inclinar-se sobre ele era ela. Bitch! :)
(Cine XXI, 4ª sessão)