segunda-feira, julho 16, 2012

Alien...

Gosto da criação de universos. Gosto da criação de conceitos que têm como base a imaginação. Gosto de pessoas que concretizam sonhos/pesadelos em obras reais. Gosto de tudo isso. Mas não sou muito adepto destes Aliens.
Muito do valor deste imaginário provém do seu potencial gráfico e visual. E o grande culpado disso não é Ridley Scott, é H. R. Giger. Foi ao universo de Giger que este Alien me levou, e foi nesse que eu rejubilei.

Depois de ter visto recentemente este Prometheus, fiquei mais uma vez decepcionado com o resultado multimédia, mas apeteceu-me voltar à origem gráfica. Apeteceu-me também voltar a rever o Alien original, para juntar as peças desta prequela. Vi e voltei a não gostar muito. Não encaixo neste universo. Não sei porquê. Tinha muito para me ser apelativo, mas há ali peças que não conjugam e há pouca coisa que faça despertar a minha curiosidade...

quarta-feira, julho 11, 2012

sexta-feira, julho 06, 2012

Spider sense...

Finalmente. Fi-nal-men-te!
Depois de três intragáveis filmes com o totó do Tobey Maguire (ainda nem consegui ver o terceiro até ao fim), finalmente um homem-aranha que tem tudo a ver com o personagem original que conquistou tantos admiradores. E está tudo nos olhos. A forma como este Peter olha para o mundo tem tudo a ver com os putos introvertidos, fechados em si mesmos, com o mundo sobre os ombros, com as responsabilidades das suas escolhas, com as lições dos erros. Mas sempre com uma curiosidade no olhar, não com os olhos de veado em frente aos faróis, como o outro totó.
E também está na linguagem corporal, na forma de falar, no desgaste emocional, na postura e na dicotomia entre amargura e humor (essencial nesta personagem!).
Aliás, já deu para perceber que metade do sucesso de um filme de heróis de BD tem a ver com o casting. Por o público já ter tantas referências visuais dos livros, há muita coisa que precisa de bater certo. É a diferença entre a BD e os outros livros. Aqui já há uma base visual, enquanto nos livros de literatura escrita cada um imagina os seus personagens. A BD trabalha com algo que a restante literatura não trabalha: os silêncios, onde uma imagem vale mil palavras. E quando se traduz isso para o cinema, tem de bater certo.
No Hulk acertaram à primeira.
No Homem de Ferro acertaram à primeira.
No Thor acertaram à primeira.
No Homem-Aranha acertaram à quarta.
Nos restantes ainda não acertaram... (e não estou a contar com os heróis da DC.)
Para além disso, este filme vai buscar uma história que deve ter mais de 20 anos. Não sei se os putos sabem quem foi Gwen Stacy na vida de Peter Parker. Apesar da história estar um bocadinho baralhada, é sempre bom quando nos levam numa viagem assim. E ainda conseguiram manter a originalidade dos lançadores de teias em vez das secressões viscosas dos filmes anteriores. Muitos pontos por isso!
Depois há o lado menos bom. O exagero dos poderes. A sua demonstração pública que passa despercebida a toda a gente. Entre outras coisas pouco importantes, mas que parecem ser feitas à medida do público mais novo (houve crianças a delirar com as cenas).
E a Emma Stone. Tendo o Peter Parker acabado por casar com uma ruiva, não percebo porque é que tiveram de ir buscar uma ruiva para fazer de loira, mas a Emma Stone fica bem de qualquer maneira.
Venha o segundo! (Depois do teaser no genérico final, a minha aposta é: Abutre!)

quinta-feira, julho 05, 2012

Boyz...


De repente redescobri este álbum. É possivelmente o álbum do qual sei a maior parte das letras. Em especial esta música, que foi talvez a banda sonora da maior parte dos meus primeiros textos... e desgostos de amor.
Haverá guilty pleasure mais xoninhas que este?...

quarta-feira, julho 04, 2012

Underwater love...

Este filme é uma homenagem maior ao legado e ao imaginário de Georges Méliès do que o filme "Hugo". Simplesmente brilhante.

terça-feira, julho 03, 2012

Virar a página...


Sempre deu.
Desde muito novo que me refugiei na ficção. Não porque a minha vida tenha sido extremamente dura ou porque tenha passado por situações muito traumáticas, mas porque a a realidade que vivia não correspondia às expectativas da minha imaginação. Por isso refugiei-me nos livros, nas histórias, nas realidades onde todas as potencialidades de vida eram levadas ao seu expoente máximo.
Apaixonei-me pela literatura. E quando descobri a banda-desenhada, apaixonei-me também pelas imagens. A ficção é necessária. Seja ela qual for. A vida obriga-nos a fazer uma escolha, a seguir um caminho. Só se vive uma vez. A ficção permite-nos viver múltiplas vidas. Saber o que poderia acontecer-nos caso fossemos pela esquerda em vez de irmos pela direita, caso fizéssemos antes em vez de fazermos depois, caso vivessemos noutro país ou noutro tempo, caso fossemos mais aventureiros do que sedentários, caso tivéssemos mais certezas do que dúvidas, caso tivéssemos asas em vez de braços...
 Aprende-se muito a viver outras vidas. Aprende-se muito com o que os outros aprenderam, com o que os outros imaginaram, com o que os outros criaram. Ajuda-nos a aprender, a imaginar e a criar por nós mesmos. Ajuda-nos a querer mais do que apenas aquilo que a vida nos dá. Ajuda-nos a querer subir a montanha em vez de ficarmos satisfeitos só com aquilo que cai por ela abaixo.
Enquanto era filho único os livros eram a minha companhia preferida. Nunca fui muito de brincar na rua (a não ser quando ia de férias para o algarve ou para o alentejo) e a televisão só era boa aos fins de semana de manhã (ou então quando ia de férias para casa da minha avó e passava os dias deitado no sofá). Nos dias úteis, os livros eram da maior utilidade. Ainda hoje são. Ainda hoje são eles que mantêm a minha mesa de cabeceira no lugar. Sem eles, ela certamente voaria pela janela ou arrebentaria com uma das paredes. Um bom livro ajuda a dormir melhor.
No meu caso, o livro comanda o sonho. E o sonho comanda a ficção da vida...

segunda-feira, julho 02, 2012

Fun...

I need more fun.