quarta-feira, março 31, 2010

Slap my face and call me chubby!!!

Será que quando as portem abrem, ouvem-se anjos a cantar UUUUAAAAAAAAAAAAAHHHHH!!!!

Frankfurt, Alemanha

segunda-feira, março 29, 2010

Levem-me para este motel...


Diz que servem água de coco...

quinta-feira, março 25, 2010

quarta-feira, março 24, 2010

Viagens...


A vida é feita de chegadas e partidas.
Aguenta aí, Johnny Bravo!
Forte abraço!

segunda-feira, março 22, 2010

quinta-feira, março 18, 2010

Haircut...

Poucas coisas sabem tão bem (muitas coisas sabem melhor!) do que ir cortar o cabelo a um cabeleireiro unissexo. Para além de não sermos atendidos por um barbeiro com Parkinson que, sem dúvida, nos faz sempre um penteado original, temos quase sempre a sorte de poder levar uma massagem capilar enquanto lavamos o cabelo, sem aquele constrangimento de estar a curtir à brava uma massagem feita por um gajo. Para além disso, pode até acontecer as empregadas serem bem parecidas, assim como as clientes (apesar de não ser uma permissa fidedigna). Tem apenas a contra-indicação de, em vez de ouvirmos falar de bola, política ou mulheres, ouvimos conversas sobre filhos, novelas e... mulheres. No entanto, nunca me perturbou muito porque gosto sempre de ouvir opiniões dos dois lados... sobre mulheres :)
Mas mais do que isso, ir cortar o cabelo é sempre uma lavagem que se faz à cabeça e ao espírito. É certo que pode não sair sempre como nós queremos, mas esse risco é que torna esta simples acção ainda mais estimulante.
Desta vez, senti uma diferença abismal. Entrei assim...

...e saí assim...

Espectacular.

terça-feira, março 16, 2010

Going with the wave...


This one is so different...

terça-feira, março 09, 2010

I wonder...


Admito: sou fã. Fui ver com olhos de fã. Fui ver com o meu inerente gosto pela visão (3D ou não) de Tim Burton. Gosto do facto de ele ter criado um universo próprio, uma linguagem própria, um estilo burtonesco. Gosto de visitar essa outra dimensão para onde as suas obras (sejam filmes ou não) nos levam. Que outra razão haveria para ver mais uma versão de Alice no País das Maravilhas? Que outra desculpa?...
O filme é brilhante, do realizador aos actores (sejam eles de carne e osso ou não), passando pelo pormenor que destabiliza esta história e a separa das outras versões: a deformação, mais do que física, do carácter. A deformação é sem dúvida o busílis da questão. A Alice não é Alice, a rainha de copas não é a rainha de copas, a rainha branca não é a rainha branca, o chapeleiro louco não é o chapeleiro louco, o gato não é o gato, a underland não é a underland. Os narizes caem, as orelhas também, as barrigas são falsas e tudo o resto se descola quando a deformação dá lugar à realidade e uma cabeça esvoaçante sorri para nós.
"I didn't know cats could smile..."

segunda-feira, março 08, 2010

Dia da mulher...


"O livro Why Women Have Sex descreve 237 razões femininas para partilharem os lençóis com alguém."
Artigo do Expresso, aqui.

quinta-feira, março 04, 2010

quarta-feira, março 03, 2010

Sinfest...


Hoje chegou-me esta encomenda.
Este é o primeiro volume de uma colecção de livros que condensam as primeiras tiras de um cartoon que se pode ler gratuitamente na net... aqui!
E porque é que eu fui comprar um livro de algo que posso ler gratuitamente?
Primeiro porque sou amante dos livros e depois porque encontrei um tesouro (e não quero ter de ligar o computador sempre que o quiser apreciar).
Este cartoon é a resposta mais actual e refrescante aos clássicos dos cartoons, como a Mafalda, Calvin & Hobbes, Peanuts, Muts, etc. Mas aqui não se usam meias palavras, não há assunto intocável nem vergonha que resista. Aqui fala-se dos temas mais pertinentes, das questões mais abrangentes e dos pequenos pormenores que ajudam a completar alguns puzzles mentais. É a cultura do novo século dissecada através de analogias e não de metáforas. Aqui diz-se tudo, chamam-se as coisas pelos nomes e rimo-nos da cruel verdade.
Este Sinfest é um verdadeiro festival de pecados. Mas num mundo onde a virtude e o pecado são omissos, onde a linha entre o céu e a terra se esbateu na virtualidade dos dias, precisamos de uma luz que nos mostre algum caminho. Um caminho para as novas questões que nos são colocadas, para os novos mistérios da vida e para a simples conquista do prazer. Sim, do prazer...

segunda-feira, março 01, 2010

Utopias...


O problema das utopias é que a própria vida, a própria existência, é a derradeira Utopia. Passamos a vida a desejar coisas que não concretizamos, tal como passamos a vida a concretizar coisas que não desejamos. Quando finalmente concretizamos algo que desejamos, subitamente passamos a desejar algo que, por termos concretizado o desejo anterior, já não será possível de concretizar. E as utopias repetem-se em espiral, levando alguns ao desespero de nunca as conseguirem concretizar e outros à incessante busca de novas utopias, pois só isso os faz desejar continuar a viver.
Tal como a curiosidade é a derradeira paixão, a utopia é o derradeiro amor. Não só porque o amor é o paradigma utópico por excelência (indefinível e indecifrável), como porque o amor é o paradigma espiritual por inerência (infinito, imensurável, volátil, etéreo). É o sentimento absoluto criado pelo Homem, é a impossibilidade emocional tornada possível pela resolução humana.
Quando li pela primeira vez as aventuras do Corto Maltese já tinha conquistado algumas das minhas micro-utopias e não percebi porque raio um personagem épico, contemplativo, que vive no limiar do sonho e da fantasia, que se vê confrontado com mitos e lendas, não conseguiria ler um livro sobre utopias. "Merdas pseudo-filosóficas", pensei eu sobre Hugo Pratt. "Uma artimanha só para lhe atribuir uma pequena imperfeição metafórica que pouco ou nada interfere na sua história." Não voltei a ler esses livros, mas sempre que olho para as suas lombadas alinhadas na minha estante, lembro-me daquela página ali em acima.
O certo é que, quanto mais leio as histórias reais, quanto mais analiso as ideias e os ideais que me rodeiam, quanto mais me apercebo das incongruências mitológicas da modernidade e quanto mais olho para a minha própria natureza, mais creio nas utopias, mais certezas tenho que elas servem para nos salvar e mais percebo que a dificuldade do Corto não era ler o livro de Thomas Moore. Era sê-lo.