terça-feira, março 31, 2009

Fucking crazy...


Fui ver porque gosto de coisas especiais e este filme está numa única sala em Lisboa. Pretty exclusive, hum?!
O actor principal (Sam Rockwell) entrou num filme que vi há uns tempos atrás e que adorei: "Confissões de uma mente criminosa". Esse filme, tal como este, entram na categoria que, assim de repente, designo de "cool comedy", um género onde também se pode incluir outro filme "Kiss, Kiss, Bang, Bang" e que apresenta um estilo de comédia que encontra o seu expoente máximo na série "Californication". Muito sexual, com gajos altamente falíveis mas que nunca perdem aquela postura "cool" mesmo que o mundo desabe à volta deles e que, por outro lado, também são sensíveis e apaixonados.
Baseado num livro escrito pela mente consporcada que também escreveu "Fight Club", o filme ganha pelos diálogos mas perde genialidade nas cenas, apenas com alguns apontamentos de relevo (como a primeira cena de sexo e o primeiro "choke" - Quem será melhor amigo: Uma louraça com um swatch ou um gordo com botões de punho?...)
Apesar de achar que o livro deve ser melhor que o filme (a história tem algumas lacunas), é digno de ser visto, nem que seja porque, assim como em Fight Club, thinks are not always what they seem to be!
Agora vou só ali à casa de banho do avião...

segunda-feira, março 30, 2009

Yes, she can!


É sempre de saudar quando Portugal consegue ser maior que as grandes corporações internacionais, que os magnânimes franchisings monopolizantes e semelhantes coisas grandes e assustadoras...
Em primeiro, o atraso. Quando toda a gente pensava que a prestigiosa marca Playboy chegava cá e era festas e glamour e lançamentos nos dias planeados e coisas bonitas, vem o gene Tuga e... arrebimba o malho! “Ah, seria tão bom lançar a revista numa “casual friday”, aquele dia da semana em que as pessoas ainda estão a trabalhar mas em que já se sente o calorzinho do fim-de-semana e por isso, uma novidade deste calibre, comprada numa hora de almoço ou ao fim do dia para levar durante a merecida pausa de dois dias, seria tão bem recebida por todos, já para não falar na quantidade de posts em blogs (que, como toda a gente sabe, são escritos e lidos sobretudo durante a semana), destaques em jornais, notícias na televisão, etc, etc, etc...” – sonhou em voz alta Hugh Hefner numa conference call com os editores portugueses, com uma singela lágrima a escorrer-lhe pela face já marcada pelos anos de sexo, quer dizer, de vida, enquanto as suas 3/4/5/etc mulheres lhe faziam uma limpeza a seco ao roupão. Depois de um momento de silêncio e de caixas de kleenex a passar de mão em mão, os editores portugueses devem ter dito “Claro, Sr. Hefner, nunca deixaremos a sua obra-prima perder o brilho que sempre a distinguiu das demais. Nós veneramo-lo, Sr. Hefner!... Abençoe-nos com o seu mojo...” – rompendo consequentemente num aplauso eufórico acompanhado pela 9.ª sinfonia de Beethoven e de um strip integral de uma das estagiárias. Mas como o mundo não é perfeito (por muito silicone que lhe tentemos injectar) e Portugal ainda menos, lá saiu a pobre revista num sábado de manhã, quando já todos sabiam quem iria estar na capa e quando a maioria dos olhares só despertam depois da uma da tarde, sendo renegada para segundo plano por aqueles que optaram pela praia, família, viagens, retiros espirituais, o sossego do lar, o chinelo no pé, as bebedeiras, as ressacas e outras coisas bem mais interessante, como o sexo ao vivo e a cores.
Em segundo, a menina da capa. Há que admitir que ter uma afro-portuguesa na primeira capa da Playboy em Portugal tem quase a mesma relevância da eleição do primeiro presidente afro-americano. Mas neste caso a menina não chegou lá pelo mérito, pelos votos ou sequer pelo reconhecimento. É óbvio que se deveu a mais um caso de mão-de-obra barata, usando mais uma vez a lógica tipicamente Tuga, de ter mais por menos. Mónica quem? O que é que ela fez para estar na capa da primeira Playboy? Uma girls-band? Há quantos anos? Ah, mas pede menos 20 mil euros que as outras! Então está bem!... Como opção, assim de repente, não sei, surge-me uma das mulheres mais desejadas do país, alguém que se tornou uma sex-symbol na primeira vez que apareceu, que representa a beleza tipicamente portuguesa, que fez o filme mais visto de sempre em Portugal, que está para Portugal quase como a Marylin Monroe esteve para os E.U.A. e que tem (um pormenor de menor importância, tendo em conta o “requinte” dos homens que lêem a Playboy) seios naturais. Ah, Soraia...
Bem, mas a chegada da Playboy a Portugal deixa pelo menos uma curiosidade no ar. Como será que esta publicação vai sobreviver, com preços de publicidade astronómicos (acho que nunca tinha visto tantos anúncios da Bentley numa revista) e, principalmente, meninas recatadas e nada baratas? Quem irá ter a mesma “coragem” (palavras da própria) que a menina Mónica (olhem para o sorriso orgulhoso daquele marido!)? E, a grande questão, em que número irá figurar a Lili Caneças?
Finalmente, o melhor da revista: a sessão com as meninas do horseball! O que é natural é mesmo bom!

sexta-feira, março 27, 2009

The balls of a girl...


Wafa Sultan, psicóloga árabe-americana

Não sou crente nem partidário, mas não resisto a uma boa argumentação...
You go girl!

quinta-feira, março 26, 2009

Who wants to live forever?...


Notícia do Expresso:
“Belga de 93 anos em greve de fome para obter eutanásia.
Amelie Van Esbeen não preenche os requisitos previstos pela lei para que lhe seja aplicada a medida terminal. Não está doente, apenas farta da vida.

O tema da eutanásia está novamente aceso na Bélgica: uma mulher de 93 anos está há dez dias em greve de fome para convencer as autoridades a permitirem que lhe seja aplicada a eutanásia.

Amelie Van Esbeen não sofre de qualquer "doença incurável", nem de "sofrimentos constantes, insuportáveis ou que não possam ser amenizados", tal como a lei exige para que seja aplicada a eutanásia. Contudo, a belga está farta de vida: "A única coisa que me pode fazer feliz é a morte. A minha vida acabou", declarou ao jornal "Soir".

Com uma filha, nove netos e oito bisnetos, a idosa não preenche os requisitos para que lhe seja aplicada a medida terminal. Segundo a televisão belga RTBF, a família começou por ficar chocada, mas depois aceitou a decisão de Amelie. Actualmente a viver num lar, a idosa está determinada a levar avante a sua vontade e deixou por escrito um pedido para que não seja reanimada ou alimentada por tubos. E deixa o apelo: "Ajudem-me a morrer".”

Dá que pensar...

quarta-feira, março 25, 2009

terça-feira, março 24, 2009

Living in (United States of) America...


Será que serei ostracizado por dizer que este filme me foi indiferente? Para além de achar que esta é a pior crítica que se pode fazer a um filme, sinto-me deveras afortunado por me ter sentido indiferente.
De facto, o filme não me tocou porque felizmente tive a sorte de não ter nascido nos EUA. Sim, porque o filme não trata de um assunto universal, trata de um assunto Norte-americano. E porquê? Porque o racismo/xenofobia na América é estúpido. Se há país que fez o favor de acabar com todas as possibilidades dos seus nativos (e seus descendentes) ostracizarem outras raças ou imigrantes de outros países é este. Muito menos tendo a raça ariana como referência. E muito menos quando uma das personagens (a rapariga chinesa) diz ao copinho de leite idoso “My brother sees you as a role model. Because you are a good person. Because you are American.” Americano? Sim, americano, mas descendente de polacos, assim como os filhos da menina serão americanos descendentes de chineses. Assim como toda a população dos EUA, excepto os descendentes das tribos índias que já lá estavam antes de serem dizimadas ou metidas em reservas, como se fazem com os animais em vias de extinção.
Numa sucessão de exemplos estereotipados de atitudes racistas em que o copinho de leite sai sempre como salvador da pátria e das meninas adolescentes (de arma em punho, diga-se) e de lições de moral de um padreco católico (que só ganha a admiração do protagonista quando manda os bons costumes à fava), a cena final faz com que todo o filme se torne ostensivamente redentor para a raça que mais pessoas matou em toda a história da humanidade, já para não falar do simbolismo inerente que, sinceramente, me fez cuspir uma bola de pêlo...
Com muitas potencialidades (para mim, o ponto forte do filme tem mais a ver com a relação das famílias onde, aí sim, podem-se comparar raças e credos sem ser preciso andar aos tiros), o argumento está repleto de clichês que ainda tornam a história mais falível (o veterano de guerra psicótico que aprende a gostar daqueles que andou a matar, os inimigos que se tornam amigos contra um inimigo comum, o velho durão e o puto aprendiz, etc, etc.), já para não falar dos actores secundários que deixam muito a desejar (excepto o barbeiro, o padre e o filho mais novo do protagonista que merecia ter ficado como papel do mais velho), fazendo com que as cenas sejam sempre pouco verosímeis e tenha de ser o velho Clint a segurar as pontas. Sim, porque só mesmo ele dá alguma consistência ao filme, apesar de, na minha opinião, nunca conseguir ser genial quando acumula funções à frente e atrás da câmara.
Definitivamente, mais vale uma Angelina na mão do que um Gran Turino a assapar.
A minha sorte é que, à noite, todos os gatos são pardos...

segunda-feira, março 23, 2009

The Spirit... of Zezé Camarinha




Seduzido por mais uma transformação de BD em cinema, sempre na esperança de ser surpreendido, fui assistir a um filme sobre um personagem/universo que apenas conhecia superficialmente, entrando na sala sem preconceitos nem expectativas.
Sabia apenas que ia ver um filme realizado (e escrito) por um dos maiores criadores de BD dos finais do séc. XX -Frank Miller-, sobre uma das obras de um dos maiores criadores de BD dos meados do séc. XX -The Spirit, de Will Eisner.
Depois de me ter babado abundantemente com a adaptação de Sin City (co-realizada por Frank Miller, mas com Robert Rodriguez a segurar as rédeas), sabia que esta nova experiência não iria ter o mesmo impacto da primeira (os recursos estilísticos já não seriam novidade), mas ainda assim parecia-me apelativa por ser a primeira aventura cinematográfica a solo do veterano criador de histórias aos quadrados. Mas, como um pássaro que ainda não sabe voar, Miller não abriu as asas e planou, apenas entrou em queda-livre, sempre a sorrir para o abismo, claro.
Apesar do filme ter vários pontos de interesse e reproduzir muitas das características das histórias de Miller, pelo que já pude perceber por algumas críticas que li o filme não respeita muito o "espírito" do personagem que, supostamente, homenageia. Mas, passando por cima de uma origem algo deturpada e de uma invulnerabilidade que ganhou outra dimensão com a celulóide, o que mais se destaca nesta personagem é o facto de se ter tornado o herói mais machão de sempre da história do cinema! Esqueçam o Dirty Harry, esqueçam o John McClane, esqueçam o James Bond ou até o Mitch Buchannon. Digamos que, se o Spirit fosse tuga era o Zezé Camarinha. Mas com mais estilo e menos bigode.
Sendo esta uma personagem que remete para a época das pin-ups e das femme fatales, também não é de admirar, mas há uma frase que distingue este machão de todos os outros e o eleva a outro patamar: "They say that, when you die, your life flashes before your eyes. Not me. I only see women. All the women of my life."
E até a Morte se apaixona por ele...

sexta-feira, março 20, 2009

quinta-feira, março 19, 2009

Next big thing...


Chromeo - Momma's Boy from Vice Records on Vimeo.

ooohh, it makes me wanna sing and dance!...

quarta-feira, março 18, 2009

New Puto on the block...


Este será sempre o mais velho, será aquele que vai dar porrada nos outros, ou protegê-los de quem lhes quiser fazer mal. Este é o primeiro dos Moicanos, é o primeiro índio da nova tribo. Filho de um guerreiro e de uma flor, tem em si a força e a delicadeza necessárias para conquistar um futuro melhor.
Let's do this, baby!

terça-feira, março 17, 2009

Duvido...


Por onde começar?...
Bem, eu estava curioso por ver este filme/documentário/missão suicida porque se há dois temas que me interessam, esses temas são religião e sexo (estão mais ligados do que se possa pensar).
Ultimamente tenho visto vários documentários que transformaram profundamente a minha visão relativamente a diversos assuntos, mas o que sinto no fim de cada um deles é que a realidade é tão mais estranha e complexa do que a ficção, que as pessoas acabam por acreditar mais na ficção do que na realidade. Quando se discute um documentário, coloca-se sempre em causa o posicionamento tendencioso do realizador, a manipulação da informação, a falta de rigor, entre outros pormenores que, por exemplo, nunca pomos em causa quando vemos uma reportagem no telejornal. Claro que podemos (e devemos) colocar tudo em causa, mas onde fica a verdade no meio disso tudo? A verdade fica remetida para segundo plano. Já não interessa. O que interessa é a intenção do autor, as entrelinhas, os truques que ele usou para nos dar a volta, etc. Isto é o que cada vez mais acontece a quem assiste a um documentário. Por termos acesso a tanta informação a todo o momento, vemos os documentários cheios de preconceitos na cabeça e o que esperamos que o documentário faça não é que nos revele algo de novo, mas sobretudo que ultrapasse todas as barreiras que levamos connosco ainda antes de entrarmos na sala. E este problema sobressai sobretudo quando o documentário é feito acerca dos EUA. Este é um país com temas para infindáveis documentários. E o que é que se retira dali? Os EUA irão continuar a ser tudo, do pior ao melhor, independentemente dos documentários que se façam.
E foi isso que senti ao ver este Religulous. Senti que o Bill Maher (e, mais uma vez, o Larry Charles, realizador da aventura de Borat pelas américas) tinha decidido entrar numa batalha que estaria perdida à partida. Mas ainda assim, vale a pena assistir à luta. Sendo este um dos mais incisivos comediantes norte-americanos (dando continuidade ao legado de outros, principalmente do já falecido George Carlin), era importante, também para ele, falar directamente com as pessoas e reflectirem em conjunto sobre a coisa mais irracional que existe: a religião. E é aí que o filme começa a ser hilariante. Muito.
Ingenuamente, o filme não pretende questionar a fé. Toda a gente tem fé. Ter fé é acreditar em algo, nem que seja em nós próprios, nas nossas capacidades, é acreditar no futuro, no amor, etc. Tudo isso são coisas que não se vêem, que apenas se sentem e não deixam de ser menos válidas por isso. Mas não é isso que se procura dissecar. O que este filme pretende pôr à prova é as incongruências das religiões, das organizações feitas por pessoas que subjugam outras pessoas e as obrigam a viver em medo e condicionadas nos seus actos, nos seus sentimentos e nas suas vidas. Este é um tema pertinente porque cada vez mais se cometem actos atrozes em nome da religião (sejam elas a ostracização das mulheres muçulmanas, a violência do comunismo chinês para com os monges tibetanos, a crise económica mundial criada pela ganância de um judeu, os abusos sexuais dos padres católicos, a exploração sem escrúpulos das seitas, os crimes de faca e alguidar em nome de Deus, etc). Há quem diga que a próxima grande guerra será espiritual, e essa é cada vez mais uma realidade (apesar de agora, sem o radicalismo de George Bush no poder, essa realidade possa ter sido adiada por algum tempo). Por isso, este filme vem tentar mostrar um pouco da perigosa parvoíce que realmente está por detrás de todas as religiões (mesmo que a intenção dos autores da bíblia, do corão e etc tenha sido a melhor).
A mensagem que o Bill deixa no fim, apesar de humilde, não irá convencer nenhum fundamentalista religioso (assim como não acredito que algum desses vá ver o filme), mas ainda assim a mensagem é simples: a certeza é a maior inimiga da verdade. Doubt will set you free. ALLELLUIAH!!

sexta-feira, março 13, 2009

Me, myself and... the internet

Ah, a internet... possuidora de tantos talentos, reveladora de tantos tesouros, companheira de tantos momentos solitários, cena de várias cenas e etc de diversos...
Tanta coisa haveria para dizer sobre Ti, oh grande world wide web, mas tudo o que eu pudesse dizer estaria "outdated" antes de o acabar de escrever. Por isso, neste teu vigésimo aniversário, deixarei aos teus desígnios o sentido de uma pérola que encontrei hoje, em/através/devido/nomeadamente/pão com chouriço/chaminé/coisas e loisas/pardais ao ninho/nomenclatura Ti:

Traces of an Imaginary Affair is a kit containing a set of nine tools which can be used to create an imaginary affair. These tools leave marks on the body, such as bite marks, carpet burns, bondage marks, love bites, scratches and bruises. In addition, probes of perfume, lipstick and hair can be applied to either the body or clothes. The project broaches the issue of intentionally instigated jealousy in relationships, which often serves to bolster self-esteem or to test the strength of partnerships. It was inspired by stories of people who used fake evidence of victimisation or illnesses to receive attention from others.”








Wicked! ;P

quinta-feira, março 12, 2009

Sin! Más!...


I can't get enough of this...

quarta-feira, março 11, 2009

terça-feira, março 10, 2009

Ain't nothing like the real thing...


Outside the box? My kind of movie!...
Numa sequência quase preocupante de visionamento de filmes estranhos, assisti com um sorriso nos lábios e uma lágrima no olho esquerdo a esta loucura saudavelmente transtornante que faz uma original abordagem ao conceito universal de Amor.
A mensagem é simples: o primeiro amor é o amor próprio. Só sabendo como gostar de nós mesmos saberemos como amar o próximo.
Grande lição. Grande filme.
Fez-me lembrar esta música:
Ain't nothing like the real thing, baby
Ain't nothing like the real thing
Ain't nothing like the real thing, baby
Ain't nothing like the real thing

I got your picture hangin' on the wall
It can't see or come to me when I call your name
I realize it's just a picture in a frame

I read your letters when you're not near
But they don't move me
And they don't groove me like when I hear
Your sweet voice whispering in my ear

Ain't nothing like the real thing, baby
Ain't nothing like the real thing

I play the game, a fantasy
I pretend I'm not in reality
I need the shelter of your arms to comfort me

No other sound is quite the same as your name
No touch can do half as much to make me feel better
So let's stay together

I got some memories to look back on
And though they help me when you phone
I'm well aware nothing can take the place of being there

So let me get the real thing
So let me get the real thing
Ain't nothing like the real thing, baby
Ain't nothing like the real thing
Ain't nothing like the real thing, baby
Ain't nothing like the real thing

(Marvin Gaye & Tammi Terrell)

segunda-feira, março 09, 2009

I watched, man...


...and I loved it!
Ui, tinha tanto para dizer. Aquela cena e a outra. O gajo e a gaja, a nave, o outro que faz aquilo e que depois vai e pimba. Coisas a rebentar e coisas...
Mas depois deparo-me com este texto e digo simplesmente: Depois do 300 (uma das melhores adaptações de todos os tempos) este Zack Snyder faz um milagre!

sexta-feira, março 06, 2009

C'mon...


Pull yourself together, you pussy!
Let's get it on!

quinta-feira, março 05, 2009

Stars...


Become sexual jedi warriors, they will.
May the pleasure be with you.

quarta-feira, março 04, 2009

Middleman...


Can I be a perverted artist?...

terça-feira, março 03, 2009

Hoje ao almoço...

...comi a sobremesa na fnac:

Cada vez mais a minha vida é feita de pequenos livros.

Mais info sobre o autor, aqui.

segunda-feira, março 02, 2009

Sexual (r)evolution...


Normalmente não gosto de postar coisas sem fazer a minha própria leitura, mas desta vez fiquei sem palavras...

Retirado integralmente daqui:

"Uma notícia da globo: Muito se fala da emancipação do sexo, em relação ao amor, mas pode o amor tornar-se independente do sexo? O debate vem à tona enquanto emerge o movimento "assexual" como "quarta orientação sexual" e muitos casais preservam o núcleo romântico e buscam a sexualidade fora dele.
"Não tem nada a ver com a promiscuidade. Simplesmente, há cada vez mais gente que aceita que é muito difícil encontrar todos os estímulos em uma só pessoa", explica à Agência Efe Anthony Bogaert, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Brock, em Ottawa, no Canadá e especialista em sexualidade.
O amor aspira actualmente a sobreviver a este "divórcio", apesar dos esquemas tradicionais. "Ainda são pessoas sexuais, mas perderam o apego sexual ao seu companheiro, embora não o romântico", especifica, às vésperas do dia de São Valentim (dia dos namorados nos Estados Unidos e em países da Europa).
"O amor e o sexo estão geralmente separados. Os casais que mais se amam, os que se conheceram aos 12 anos, foram ao colégio e à universidade juntos e depois se casaram, não são os que mais gozam", afirma à Efe Miguel Oscar Menassa, diretor do Grupo Zero de Poesia e Psicanálise. Ele acrescenta: "Muitas mulheres têm seu primeiro orgasmo fora do casal. Depois, gozam com o companheiro, mas primeiro, para ter uma boa sexualidade é preciso aprender a não respeitar demais o objecto sexual". Mesmo assim, "o ideal continua sendo poder conjugar que aquilo que eu amo também é aquilo que eu desejo", mas isso "ocorre muito poucas vezes" e, nesses casos, também pode ter uma duração restrita, diz Menassa.
"As consultas estão cheias de casais de apaixonados que não conseguem ter relações. Eles se transformam em impotentes e elas, em frígidas", explica Menassa.
Além dos caminhos divergentes que o amor toma em relação ao sexo, começa a ganhar força um grupo que se reivindica como a quarta orientação sexual: os assexuais. Para a visão psicanalítica de Menassa, isso não existe. "Separamos a sexualidade da 'genitalidade'. A sexualidade é muitas coisas na actividade humana e uma função vital imprescindível", rebate. No entanto, Bogaert, em seus estudos, avalia que, enquanto muita gente "não quer sexo pela relação afectiva", também existem outras pessoas "que simplesmente não têm interesse nem atracção pelo sexo". Os assexuais, segundo os analistas, formam entre 1% e 3% da população, nos quais muitos incluem figuras célebres como Salvador Dalí, Frédéric Chopin e Isabel I da Inglaterra. "É muito difícil para o assexual encontrar um companheiro, e uma indubitável fonte de stress", reconhece Bogaert.
Assim nasceu o Platonic Partners (www.platonicpartners.co.uk), um site de contatos para encontros amorosos libertados do -para seus adeptos- "jugo" do sexo.
Ou, para entender o fenómeno mais amplamente ou "se juntar" a ele, nasce a Assexual Visibility and Education Network (www.asexuality.org) -existe ainda um site dedicado ao assunto em português (http://www.assexualidade.com.br)."