sexta-feira, maio 29, 2009

Red slipers...


Ontem fui ver... e gostei de ouvir.
Ontem percebi, mais uma vez, que não é o fogo de artifício que faz o artista. Com muito menos, teria sido um espectáculo muito maior.
Vê-se que ainda falta intimidade com o público. Já é cantora, já é compositora, mas ainda falta ser artista. É para isso que existem palcos. Falta puxar pelo público quando o público não vai sozinho. Falta desinibição. Falta ser maior que a música. Mas não lhe falta verdade. Não lhe falta coragem, ou "lata" como ela diz. E no terceiro encore, a cantora deu finalmente lugar à artista. O público estava conquistado, a emoção tomou conta da sala e tudo ganhou maior amplitude. Sente-se que há futuro naqueles sapatos.
Para ouvir... e ver!

sexta-feira, maio 22, 2009

Can I go watch this movie, pleaaassee?...



Ao ver isto não posso deixar de recordar isto um dos filmes que mais marcou a minha infância...

quarta-feira, maio 20, 2009

The big mistery...


Uma das últimas apostas da indústria cinematográfica para adultos está em fazer-se filmes direccionados para as mulheres, no sentido de tentar privilegiar os seus gostos, as suas preferências e explorar os seus desejos e fantasias. As principais promotoras desta nova linguagem têm sido realizadoras (muitas delas, antigas actrizes) e alguns realizadores que tentam encontrar uma nova linguagem, estética e/ou narrativa, que se adapte mais aos gostos femininos, colocando em evidência o papel da mulher nas cenas e focando a atenção no seu prazer (chegando mesmo a haver filmes em que o homem não atinge o orgasmo, apenas a mulher... para os mais crentes;).
A questão é que, sendo este um conceito em desenvolvimento, a (pouca) oferta tem tido dificuldade em atingir os seus objectivos. Também não seria de esperar outra coisa. A questão: o que os homens querem, resume-se a meia-dúzia de respostas. Mas quando se tenta fazer um filme para mulheres, a questão não é só o que as mulheres querem, mas também o que as mulheres sonham, desejam, anseiam, apreciam, escondem, revelam e, principalmente, pensam. Sabe-se que as mulheres apreciam sobretudo a beleza e o erotismo... tudo o resto está envolto em mistério. Não só porque a mente feminina é um organismo altamente complexo, que responde de forma diferente ao mesmos estímulos, consoante o dia, a hora, o contexto, etc, mas acima de tudo, porque uma mulher está em constante evolução, seja consigo mesma, a nível pessoal, seja com os outros, a nível social. E essa é a maior incógnita de todos os coeficientes desta equação! (oh, he's so smart;)
A sexualidade é, sem dúvida, o desafio mais absoluto da génese humana...

terça-feira, maio 19, 2009

Who are you?...

Ontem fui ver esta menina...

...e o concerto estava a ser uma seca daquelas antigas. Com o atraso de 1 hora e um som que furava os tímpanos, a seca era tal que as pernas já pesavam, as costas já custavam e ninguém se mexia, só havia berros, choros e desmaios.
Foi então que, para salvar aquela noite que prometia uma chuva de críticas nos jornais e algumas exigências de devolução do dinheiro do bilhete, surgiu esta senhora...

A partir daí valeu tudo! Depois de um passeio pelo tecto, poisou no meio do pavilhão, rodeada por fãs em êxtase e distribuiu calor, simpatia e coreografias que, finalmente, vieram dar vida aos zombies que sofriam na plateia. Parecia o Benfica dos velhos tempos, em que só se corria na segunda parte... mas para ganhar!
Com o público em apoteose, o espectáculo ganhou ritmo, mas sempre com o som para lá do ensurdecedor, ajudado pelo facto de algumas das músicas serem um verdadeiro concurso de quem gritava mais.
Este foi sem dúvida um espectáculo feito por mulheres, para mulheres e sobre mulheres, onde os homens (os que apreciam mulheres, claramente em minoria) apenas suspiravam quando uma das duas artistas que estiveram no palco sorria para eles ou revelava o seu lado mais bootylicious!
"I AM... YOURS!" Really? HAWT DAWMN!

segunda-feira, maio 11, 2009

I say Hot...


...you say Gold!
HOT! (GOLD!) HOT! (GOLD!)

O que posso eu dizer... Um pequeno passo para mim, um passo insignificante para a humanidade. Ainda assim, não dou este passo por mero acaso. Dou este passo por ser um passo natural. O caminho é este. Sempre foi. Apesar de muitos desvios, escolhas difíceis e acidentes de percurso. Não é um caminho que se vê com bons olhos. Nem é um caminho que se recomende a ninguém. Mas é um caminho com mais brilho do que se supõe. E eu sinto que posso fazê-lo brilhar ainda mais. É um caminho de prazer. É um caminho que já foi mais amplo do que actualmente é. É um caminho com muitas curvas e bifurcações. Mas é, acima de tudo, um caminho que desafia a imaginação, a fantasia, os desejos mais íntimos e os segredos mais bem guardados. É um caminho sem crenças, sem tabus, mas com regras e leis. Acima de tudo, este é um caminho que vai sempre dar aos outros. E essa é a sua principal beleza.
O prazer serve-se quente...