Feliz cumpleaños, Mufas...

Os quadradinhos têm uma nova milf!
Apesar de não ter sido uma das minhas personagens de eleição na época em que eu vivia mais tempo nas histórias aos quadradinhos do que na vida real, o universo da Mafalda foi-se tornando uma importante referência à medida que fui redescobrindo a bd enquanto forma de arte, mais do que mero passatempo. E a arte de Quino, através da sua "enfant terrible", despertou em mim a atenção para conceitos universais de grande relevância para o meu crescimento enquanto pessoa, enquanto elemento social e enquanto cidadão do mundo. Tudo temas que podem muito bem passar despercebidos a qualquer jovem.

No entanto, o que me fez ficar agarrado às páginas da Mafalda não foi a protagonista, foi um inesperado alter ego que, subitamente, ganhou vida naquelas pranchas monocromáticas. De seu nome, Felipe.

The Knight of Drink A Lot...

Numa altura em que estava com azia por não poder ir à maior festa de Outubro, eis que me chega a notícia que afinal a maior festa de Outubro veio até mim.
Apesar do ambiente não ser o mesmo e das senhoras que levam as canecas poderem ter mais bigode (mas menos pêlos nos sovacos), é algo a espreitar.
Quem quiser ir, está convidado, mas cada um paga o seu. Ah, que se lixe. Uma rodada é por minha conta!

Prefacia-mos...

Foi com incontinente orgulho que prefaciei o livro dos prefácios!

Mea culpa...

Inside out...

É sempre mágico quando a vida nos surpreende com os seus mistérios. O seu intuito pode ser enigmático, o seu plano pode ser volúvel, mas há sobretudo uma aura de encanto que nos concebe uma sensação de arrebatamento e júbilo. São esses momentos que nos despertam da nossa singularidade. São essas novas experiências que nos devolvem a humanidade, a humildade, o altruismo. É esse o verdadeiro amor incondicional.

Daqui a nove meses falamos, kitties!

Enjoy every moment… ;)

Só porque hoje é sexta...

Tell it like it is...

Este é o primeiro ano que a disciplina de Educação Sexual estará incluída no currículo das escolas. Não sei como será leccionado nem como os alunos irão encarar esta temática, mas o que não tenho dúvidas é que falar de sexo pode ser simultaneamente a coisa mais divertida e didáctica para se fazer numa sala de aula. Divertida porque o sexo deve ser diversão e didáctica porque a sexualidade tem implicações profundas na nossa vida, mais do que qualquer Eça de Queirós ou matemática aplicada.

Number 9...

Nascido depois do seu advento, cheguei tarde aos Beatles.
Tal como todos os outros grandes nomes da música mundial, foram-me apresentados pela Ana Faria e os Queijinhos Frescos em versão infantil, mas só anos mais tarde percebi a ligação. No entanto, foi a inspiração de um dos meus mentores (e a sua marmelada) que me fez perceber a verdadeira dimensão da arte deste quarteto.
O que admiro nas suas músicas não são os acordes, as letras e muito menos as vozes (apenas John Lennon e em registo de balada). O que admiro é a simplicidade. É difícil ser-se simples sem se ser vago e é difícil dizer muita coisa sem dizer nada. Ainda hoje, um artista nacional dizia na rádio: "a minha música preferida dos Beatles é esta, porque me faz sentir que o futuro poderá ser mais radiante, apesar da letra não ter nada a ver com isso." E o segredo é esse. As músicas dos Beatles apelam às emoções por sublimarem a razão. Dão espaço à imaginação, à fantasia. São um ponto de partida, uma ideia, um conceito. E não acabam em 3 minutos.
Um submarino amarelo pode parecer ridículo, mas o que é um submarino amarelo? Experimentem uma leitura ascendente...

"Caga nisso, caga nisso, caga nisso, caga nisso/ Dizendo palavras sábias, caga nisso..."

Inglourious...

Tarantino é cinema. Tarantino não faz filmes, faz cinema. E cada vez mais, Tarantino faz cinema à custa dos filmes. Ou seja, o conteúdo submete-se à forma. Da mesma forma que Da Vinci não fazia quadros, fazia arte. Não interessava se a obra estava completa, desde que a forma/técnica/conceptualização estivesse encontrada.
No caso deste remake, a forma foi encontrada mas perdeu-se o filme. Aqui não se conta uma história (no sentido da fórmula narrativa). Conta-se uma nova forma de recontar uma história. E tudo o resto se perde em exagero e nuances que dignificam o cinema, mas danificam o filme.
"This can very well be my masterpiece."
Hum... tenho as minhas dúvidas.

The only way is UP...

Tantas emoções como balões...
Muito mais que uma história.
"Fiquei no teu alpendre porque te adoro."

(aconselha-se muito a versão portuguesa...)

Ponyo... ou a coisa mais fofa junto ao mar

Embevecido de ternura. Olhos brilhantes. Sorriso constante.
E um balde verde, que faz toda a diferença.
Muito mais que um filme.
"Beijos e amor."