quarta-feira, setembro 09, 2009

Number 9...


Nascido depois do seu advento, cheguei tarde aos Beatles.
Tal como todos os outros grandes nomes da música mundial, foram-me apresentados pela Ana Faria e os Queijinhos Frescos em versão infantil, mas só anos mais tarde percebi a ligação. No entanto, foi a inspiração de um dos meus mentores (e a sua marmelada) que me fez perceber a verdadeira dimensão da arte deste quarteto.
O que admiro nas suas músicas não são os acordes, as letras e muito menos as vozes (apenas John Lennon e em registo de balada). O que admiro é a simplicidade. É difícil ser-se simples sem se ser vago e é difícil dizer muita coisa sem dizer nada. Ainda hoje, um artista nacional dizia na rádio: "a minha música preferida dos Beatles é esta, porque me faz sentir que o futuro poderá ser mais radiante, apesar da letra não ter nada a ver com isso." E o segredo é esse. As músicas dos Beatles apelam às emoções por sublimarem a razão. Dão espaço à imaginação, à fantasia. São um ponto de partida, uma ideia, um conceito. E não acabam em 3 minutos.
Um submarino amarelo pode parecer ridículo, mas o que é um submarino amarelo? Experimentem uma leitura ascendente...

"Caga nisso, caga nisso, caga nisso, caga nisso/ Dizendo palavras sábias, caga nisso..."

3 comentários:

Jo disse...

:)

carioca de limão disse...

:) :)

kimo disse...

para manter a tendência

:):):)

venha o próximo!

ps: saudosos mestres