sexta-feira, janeiro 29, 2010

E à sexta, foi de vez...

Deixei de usar relógio por razões de segurança. Das últimas 2 vezes que fui assaltado, a pergunta que fizeram para me abordar foi: "Tens horas?" E eu, puto fixe, dizia que sim, olhava para o relógio, desviava a atenção e, de repente, já tinha um grupo à minha volta, numa das últimas vezes com uma faca apontada à barriga.
Deixei de usar relógio. Assim como deixei de usar bonés, ténis de marca, roupa de marca, ou qualquer outra coisa que chamasse a atenção, o que resultou num melhoramento substancial do meu estilo próprio e afastou qualquer tipo de interesse por parte de meliantes, já que toda a gente sabe que eles são, na verdade, uns betinhos de merda. Deixei até de andar com dinheiro nos bolsos e qualquer coisa que ostentasse algum valor.
Depurei-me de tantos acessórios que, a última vez que fui abordado, perguntaram-me: "Tens horas?". Eu: "Não". Ele: "Tens trocos?". Eu: "Não." Ele: "Fdx, também não tens nada." E eu senti-me feliz por não ter nada.
Lições de vida.
Vai daí, passados quase 10 anos desde o último evento social com bandidos, voltei a considerar ter um relógio. No entanto, olhando à minha volta, vejo as horas no telemóvel, no rádio do carro, no computador, no leitor de DVD (sim, sei acertar esses relógios), no relógio do quarto, da cozinha e até na casa de banho. Perguntei-me: para quê ter mais um relógio?
A resposta tinha de ser de outro mundo (e chegou hoje às minhas mãos):


A mais valia de ter um relógio no pulso é que não seja apenas um relógio.
Sim, sou geek, and proud of it!

quinta-feira, janeiro 28, 2010

quarta-feira, janeiro 27, 2010

terça-feira, janeiro 26, 2010

segunda-feira, janeiro 25, 2010

quarta-feira, janeiro 13, 2010

terça-feira, janeiro 12, 2010

Wild...


"Happiness isn't always the best way to be happy..."

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Sheer luck...?


Obrigado Madonna, por seres quem és! Mais uns aninhos e tinhas destruído a carreira do realizador inglês mais refrescante e emocionante da última década!
Só um Guy Ritchie em grande forma e sem problemas existenciais na cabeça poderia transformar uma personagem clássica e totalmente bidimensional num homem em grande forma e com muitos problemas existenciais na cabeça. E conseguiu fazer isso não apenas com o personagem principal, mas também com o personagem "secundário". Só dois actores bem dirigidos poderiam parecer conhecer-se há séculos. Sherlock e Watson não podiam ser mais distintos e mais parecidos. Uma relação que ultrapassa a irmandade e que, por vezes, chega a resvalar para algo mais... íntimo. Mas mesmo isso encaixa como uma luva naquela realidade.
Desde ver Sherlock a ressacar por não ter casos para resolver, ao seu modus operandi durante uma luta, passando pela vontade irresistível de Watson em ajudar na resolução de um caso, até à magnífica cena das explosões, tudo contribui para que, no fim do filme, o público saia a desejar mais. E mais haverá! "Case reopen".
E tal como diz Sherlock, "a importância está sempre nos pormenores".

quarta-feira, janeiro 06, 2010

segunda-feira, janeiro 04, 2010

New me?...


Mais um ano passado noutro código postal. Começo a habituar-me.
Longe de casa as emoções são mais fortes. A falta de algo baralha-se com o potencial de tudo. A amizade, o amor, a saudade. Tudo em doze passas de um trago só e com um só desejo. Tudo com fogo de artifício de bolo de anos e estalinhos descomunais. Tudo com beijos, abraços e "knuckles" como só se dão a alguns. Tudo com horas no sofá debaixo da manta e jogos de tabuleiro que não interessa ganhar. Tudo com todos e todos com tudo. Pessoas que não vemos e que voltamos a ver. Dias de sol e dias de neve. O despertador do vizinho às sete da manhã de todos os dias de férias. A serra eléctrica na manhã do primeiro dia do ano. Umas férias de sonho com delírios espaciais. Um prazer que dá prazer repetir.
O passar do ano é apenas mais um dia, mas é o único dia do ano em que festejamos o que já passou ou, para os menos cépticos, o que está para vir.
O ano mudou mas o mundo não.
What about me?...