sexta-feira, novembro 30, 2012
Na sombra da sombra, da sombra...
Há livros que vêm por bem e este, decididamente, é um deles. Sabe bem ler histórias destas. Sabe bem porque lê-se de um fôlego. Literalmente. O livro lê-se em 20/30 minutos. A não ser que se queira apreciar bem a arte gráfica. Aí pode levar dias, semanas, meses, anos. E voltarei a ela várias vezes, certamente. A estória não é poética, com a capa indica, mas é deslumbrante, tocante, linda. E se a lemos num fôlego, quase que nos arriscamos a ficar sem ele. Claro que o título me chamou a atenção. Fui pesquisar. Para não estragar a surpresa não vou dizer a que se refere. Mas caso queiram saber mais depois de lerem, procurem "as três sombras" do mestre escultor Auguste Rodin.
quinta-feira, novembro 29, 2012
quarta-feira, novembro 28, 2012
What makes you itch...?
Esta é a questão que sempre guiou a minha vida e permitiu que eu conseguisse fazer tudo o que sempre sonhei fazer (bem, quase tudo...). Saber a importância do dinheiro mas não fazer as coisas apenas por dinheiro, perseguir os sonhos, cumprir as promessas, chegar onde sempre quisemos chegar e nunca viver satisfeito. Isso chama-se aproveitar a vida. "Mais vale viver uma vida curta e cheia (de emoções, de desafios e novas experiências), do que uma vida longa e vazia." É pá, sem dúvida...
terça-feira, novembro 27, 2012
Desfada...
À primeira vista o álbum é todo muito bom de uma ponta à outra. Mas depois de o ouvir 10 vezes, começamos a perceber que, para além de ser muito bom, tem momentos simplesmente geniais. Em especial para mim, um desses momentos é a canção "Havemos de acordar", escrita pelo incrível Pedro da Silva Martins, guitarrista e letrista dos Deolinda. Já tinha falado dele como um dos artistas mais talentosos e menos conhecidos do país, e mais uma vez o provou, tendo sido o único a escrever duas músicas para este álbum (mérito também da Ana Moura que o convidou).
"Havemos de acordar" é uma obra-prima-tia-mãe-avó-irmã-madrinha-cunhada-afilhada-etc da música mundial. É perfeita do primeiro acorde à última palavra. Para além da música, é o que se diz, como se diz e por quem é dito. As rimas internas, as frases suspensas, as palavras medidas ao milímetro, o sentido etéreo e eterno dos sentimentos e todo o arranjo musical e vocal que envolve o conteúdo, fazem desta música uma daquelas músicas duram milénios e da qual ansiamos nunca nos fartarmos delas. A primeira música, "Desfado", também escrita por Pedro Martins, não é fácil de entrar no ouvido, mais porque cumpre uma função do que propriamente explora sentimentos. A função é desconstruir o fado e a fadista (como o título da música/álbum indica), mas na sua funcionalidade é também um trabalho brilhante.
É sem dúvida um disco surpreendente, com pequenos altos e baixos que têm a ver com os riscos que foram tomados. Mas compensa. Compensa mesmo...
quinta-feira, novembro 22, 2012
terça-feira, novembro 13, 2012
Em construção...
Comprei este "livro" do designer gráfico/banda desenhista americano Chris Ware. Depois de já ter feito livros com os mais variados formatos, passou-se de vez e fez uma caixa com não sei quanto livrinhos e livrões + formato jornal + formato poster + formato bricolage, com um protótipo de casa para montar. Ainda não abri o meu, mas aqui fica aquilo que me vai entreter até, pelo menos, ao fim deste ano...
terça-feira, novembro 06, 2012
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