sexta-feira, maio 09, 2008

Mais um assunto delicado...


"Fale com a sua filha antes que a indústria o faça por si", slogan do filme Sob Pressão, a nova campanha da Dove (obrigado, Isabel).

Na minha versão seria: “Fale com a sua filha antes que ela se transforme em mais um estereótipo”.

Depois do relativo sucesso da anterior campanha “Mulheres Reais”, ficou-se a perceber que há uma coisa realmente difícil de comunicar ao público feminino: a realidade. Quanto mais fantasista for uma comunicação, seja ela sobre que produto for, mais sucesso tem junto das mulheres. Curiosamente, as vozes femininas só se têm levantado quando deparadas com as fantasias das menstruações dançantes e sorridentes dos anúncios a pensos higiénicos. Que quererão elas nesse caso? Imagens de sangue a jorrar ou de mulheres mal dispostas?... Acho que aí o problema se prende mais com o medo do ridículo, mas isso é outra questão.

No que diz respeito aos conceitos de beleza, cada vez mais se valoriza a lei do facilitismo e da fantasia. Cada vez mais se desvaloriza a mulher real e se tenta valorizar a mulher irreal, plástica e científica. E a primeira a desvalorizar essa realidade é a própria mulher. Com a facilidade de acesso à cirurgia estética, as mulheres estão a tornar-se em puros esteriótipos (mamas colossais, rabos empinados, peles repuxadas) e, ainda por cima, a partir de idades cada vez mais novas. Como se sentirão as mulheres de 60 anos ao verem uma mulher de 20, bonita e jovem, a rebentar as costuras com mamas de dimensões planetárias, rabo almofadado e lábios a rebentar de silicone? Será que uma mulher já com alguma experiência olha para as outras e pensa: “Coitadas, nem sabem dar valor ao que têm.”?... Pelo que se percebe da sociedade actual, nem sempre. Uma mulher com mais experiência, agora é mais normal pensar: “Eu também quero ter umas mamas daquelas!” Então vá de ir à faca transformar-se num Frankenstein, perdão, Lili Caneças.

E para os que defendem que a cirurgia estética é o mesmo que pôr maquilhagem ou pintar o cabelo, considero sinceramente que são coisas muito diferentes porque enquanto uma muda algo por completo, a outra apenas disfarça/realça algo que já lá está.

Até porque esta questão não se cinge apenas às mulheres. Esta atitude perante o corpo e perante a idade demonstra que as mulheres também têm uma visão cada vez mais estereotipada da forma como os homens as vêem. Será que, depois de sermos vistos como seres básicos que só gostam de desporto, bebedeiras, sexo e violência, também ficaremos conotados com os broncos mal amamentados que só gostam de mamas gigantes, bocas de broche e peles esticadas?... Mas a culpa também é nossa! Nós somos os principais consumidores das meninas de plástico, sejam elas em fotos, filmes ou ao vivo. Há que quebrar o ciclo vicioso!

Sem ser um revolucionário, há questões em que gosto de remar contra a maré. Dito isto, escrevo este “manifesto” para demosntrar aqui a minha aversão pública à plastificação da mulher. Sou a favor da mulher real, da mulher que sabe envelhecer com o seu corpo mas que mantém o espírito jovem (quantas jovens siliconizadas já são velhas de espírito...?), sou a favor das mamas grandes e pequenas, levantadas e descaídas, da pele lisa, com celulite, casca de laranja e casca de pêssego, dos lábios finos, médios e grossos, das loiras, das morena e das ruivas, das peles escuras, das claras, das mais ou menos, das com manchas e com borbulhas, dos dentes direitinhos e dos dentes tortos (adoro dentes tortos), dos olhos verdes, azuis, castanhos, pretos, cinzentos e de todas as outras cores, de cinturas delgadas, largas, rijas e fofas... resumindo: gosto da mulher em toda a sua complexidade, admiro a perfeição da imperfeição e acho que seria fundamental que as mulheres também soubessem valorizar-se enquanto pessoas e não enquanto estereótipos físicos de uma fantasia cultural e social que não se sabe até quando irá durar. E desde a infância. Isso sim, seria uma intervenção estética positiva.

No limite, se as mulheres seguirem o rumo de se tornaram todas iguais, aí sim, serão vistas apenas como meros objectos sexuais. Num futuro em que todas as mulheres têm mamas gigantes, rabos perfeitos e peles esticadas, não haverá escolha. Ou então a escolha será sobre aquela que consegue pôr mais silicone, aquela que tem a pele mais esticada ou sobre aquela que consegue fazer mais lipoaspirações.

E não me venham com questões ridículas, tipo “Então e as mulheres com obesidade mórbida, e as que tiveram cancro e ficaram sem uma mama, e as que têm varizes e as que têm uma perna mais curta do que a outra...?”. Obviamente que é para isso que o silicone, as bandas gástricas e afins existem: para melhorar a saúde, não para sustentar caprichos. E isto leva-nos de volta ao início deste “manifesto”. Muitas vezes, o aumento das mamas e todas as outras intervenções estéticas radicais devem-se a um único problema: falta de auto-estima. E é isso que a campanha da Dove tenta devolver às mulheres. A mensagem é: toda a gente é perfeita nas suas imperfeições. É isso que torna as pessoas únicas. Quantos homens amam incondicionalmente mulheres que muitos outros homens consideram feias? Quantas mulheres que parecem perfeitas têm pele adiposa, celulite, mau odor, etc? Porque a questão já nem se prende com a definição do que é belo, mas sim sobre o que é socialmente e industrialmente considerado belo. Com a plastificação feminina, as mulheres deixam de ser únicas entre si para passarem a ser imagens formatadas daquilo que uma mulher não é: apenas mais um corpo inchado.

Aquelas que, por se sentirem desconfortáveis com o seu corpo, frequentam ginásios, spas, cursos de massagens, fazem actividades desportivas, yôga, pilates, seguem os concelhos de nutricionistas, etc., essas sim, provam que dão valor ao seu bem-estar, sem recorrer ao facilitismo do bisturi. Essas sim, transmitem uma mensagem positiva aos mais novos. Essas sim, manifestam a beleza da sua natureza.

21 comentários:

Mike disse...

Também acho que há por aí uma tremenda falta de auto-estima por parte de muita "gata". O ideal de beleza alheio torna-se em obsessão injustificada, que não desaparece, por muitas vezes que se diga que as "imperfeições" que elas tentam esconder são na verdade as características que as tornam únicas...

Quanto aos dentes tortos uma pequena boca de vampiro tem o seu quê de excitante...

El Felino disse...

Também tenho uma admiração especial pelo dentinho canino que sobressai sob o lábio...

LAD disse...

Gosto muito de sardas!

Não me interpretem mal.....

: )

kimo disse...

subscrevo...O MANISFESTO... não as sardas do Zé.

Estrelinha... disse...

Sempre me fascinou esta tua maneira de pensar. Entre muitas outras coisas, está claro.

"Toda a gente é perfeita nas suas imperfeições. É isso que torna as pessoas únicas."

A busca constante pela diferença. Não consigo perceber esse caminho para o estereotipo. Para a facilidade do bonitinho... "Se fosse fácil não tinha piada."

Tu é que sabes. Spread the word.

Alexandr3 disse...

Zé.. não me vou esquecer dessa.

O Rui sabe que sou completamente a favor do uso de silicone, tinta no cabelo, rimel nos olhos, whatever it takes para que alguém se sinta melhor consigo próprio.

Se tivesse dinheiro, não hesitava. Lipo na barriga e implantes capilares. E apenas para me sentir melhor comigo próprio. Vivemos num mundo fodido onde a competição existe até quando dormimos. Está presente em tudo o que é sítio. A nossa aparência é apenas mais um deles.

Numa sociedade sem valores como aquela em que vivemos neste sec. XXI, torna-se cada vez mais selvática, mais animal, menos racional. Logo o que é que nós temos de mais animal? Sexo. E o sexo é impulsionado por estímulos visuais. As op. plásticas são apenas um método para lá chegar.

Será que se os pavões pudessem fazer plásticas e pôr mais "olhos" nas suas penas não o fariam para atrair mais fêmeas? It's only natural...

Depois falas lá noutra coisa interessante:
"Obviamente que é para isso que o silicone, as bandas gástricas e afins existem: para melhorar a saúde..."
Ora a saúde é definida como algo fisico e psiquico. Se tu não te sentires bem contigo e isso afectar-te mentalmente, estás doente. E muitas vezes é o melhoramento do teu corpo que te vai fazer sentir melhor contigo própria.
Se me dizes "mas porque é que as mulheres não se sentem bem com elas?" Aí sim.. sem dúvida vivemos a pressão diárias dos corpos perfeitos. Mas isso é em todo o lado.

Porque é que só temos mulheres bonitas nas televisões e melhoradas nas revistas? Porque é que a publicidade só tem mulheres perfeitas? É um ideal a que toda a gente almeja chegar.
Até mesmo esta campanha da Dove que acho fantásticas por desconstruirem o que aqui disse, sofre retoques. Procura informação sobre isso e vais ver que há polémica nos EUA por terem vindo a público informações sobre isso.
Ab

El Felino disse...

A minha posição é exactamente contra esse ideal! Eu sei que esse ideal existe, mas é contra essa ideia de beleza única que eu faço este manifesto, que a Dove faz esta campanha, e já para não falar das leis de Espanha e França contra a magreza estrema das modelos, etc.

O conceito de beleza única é redutor, seja para quem quer ser belo, seja para quem aprecia a beleza.

Também acho piada que resumas o ser humano à sua natureza sexual mas que defendas o paradoxo da beleza exactamente antagónica (plástica).

Defender tudo é não defender nada.

E, já agora, se os pavões tivessem todos os mesmos "olhos" nas caudas, as penas todas iguais, as cores todas iguais, etc., as pavoas não iriam ter critério de escolha. E as pavoas que gostam de menos “olhos” ou de “olhos” mais pequenos, e as que gostam de penas mais curtas ou maiores, e as que gostam de cores mais escuras ou mais claras... e a diversidade? A Natureza é sem dúvida muito mais complexa que o raciocínio.

Tu porias implantes capilares. Quantas mulheres preferem os carecas? Fazias uma lipoaspiração. Quanto tempo iria durar? Quantas cervejas bebes? Quantas mulheres preferem homens gordinhos, em vez dos musculados? (Eu conheço algumas) E como tu próprio dizes, de que vale estar a perder tempo com a imagem se o que lhes interessa é o dinheiro?....

Que isto é uma questão complexa, sei eu. Por isso é que o título diz "mais uma questão delicada". Toda a gente tem direito à sua opinião, eu apenas estou a expressar a minha.

E quero que fique bem claro: eu não estou a condenar as mulheres, e os homens, que colocam silicone ou fazem liftings ou lipoaspirações ou tudo o resto. Ao ser humano foi-lhe dada a opção de escolher, e isso é uma opção. Se sentem essa necessidade, avancem. Mas o que me assusta é que as pessoas, cada vez mais, sintam essa necessidade.

Com base na campanha da Dove, pretendo apenas valorizar a mulher que procura aumentar a sua auto-estima em vez dos seus seios. Essa sim, para mim, é mais bonita do que a "mulher insuflável".

Todos nós nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. E anular uma destas fazes é viver numa fantasia. Olha para a Betty Grafstein, mulher do José Castelo Branco. A mulher tem dinheiro para ser feita em plástico! Parece mais nova? Não, parece um cadáver. Mas ela vive na fantasia que é deslumbrante. As minhas avós são mais bonitas.

Mesmo que façamos milhões de plásticas, vamos sempre envelhecer. Vai-nos cair o cabelo, vai-nos crescer a barriga, vamos perder os músculos. Mas, das duas uma: ou aceitamos isso, ou esbanjamos dinheiro a criar uma fantasia que só nos engana a nós.

Mas, pronto, como já tive oportunidade de te dizer, ainda bem que temos gostos diferentes. Não podiamos todos andar atrás da mesma miúda...

Cheers!

Alexandr3 disse...

Eu não vejo que as pessoas sintam isso como uma necessidade.

Apenas acho que as pessoas o fazem porque o podem fazer actualmente. Porque esta possibilidada foi democratizada na nossa geração e se calhar, se tivesses nascido daqui a 100 anos o que seria anormal era não te melhorares de alguma forma. E como nunca terias vivido numa altura em que a op. plástica não era "obrigatória" não irias achar estranho. São os novos tempos. E tu és tão avant-garde em tanta coisa e isto é apenas mais uma delas!!

Abraço

El Felino disse...

O que me assusta é a ideia de alguém estragar aquilo que já é bom só porque pode. Isso não é ser avant-garde, é ser caprichoso.

Não consigo ficar inactivo quando vejo mulheres lindas, com mamas perfeitas (mesmo que de copa A ou B), ou com algumas rugas (que até realçam a sua expressividade), a pensarem: mamas pequenas=mau, mamas grandes=bom; rugas=mau, pele esticada=bom; etc., etc., etc... Isto sim, é um pensamento robótico, em código 01010101010100101.

Quero que homens e mulheres tenham coragem de gostar uns dos outros pelo que elas são. Para que ninguém sinta necessidade de mudar aquilo que é. Só isso. E isso é que é difícil.

Mesmo que, no futuro, as mulheres e os homens ideais sejam criados por computador... Nesse caso serei como o Judge Dread. Enquanto os outros fodem por ondas cerebrais, eu vou estar a partir a loiça com a última das moicanas!

Anónimo disse...

desculpa lá a invasão gatinho, mas esse alexandr3 em tudo o que diz NÃO DÁ UMA PARA A CAIXA! (andava a tentar controlar este comentário a algum tempo, mas hoje revoltei-me)

Ser-se mulher hoje em dia é algo psicologicamente desgastante.

olha-mos para o lado e vemos um poster da Cláudia Viera perfeita, não tem uma mancha, uma borbulha, uma única imperfeição (escusado será dizer que temos ali photoshop à força toda), olhamos para outro lado vemos a Carla Matadinho que se tornou JET7 porque o namorado lhe tirou umas fotos com roupa reduzida, ou mesmo sem ela, e colocou na Internet.Temos agora o programa FAMASHOW, admito, são todas muito bonita, cabelo sempre perfeito e pele sedosa, mas algumas eram muito mais bonita de boca fechada.

Mas os homens também não ajuda, são todos parecidos com o nosso comentador residente (alexandr3) que acham que nos sentimos bem com mais ou menos cabelo, com um peneu a menos, sem celulite, ali todas apertadas a fazer sobressair o que mais interessa (uma cara com 3 quilos de base, as mamas com soutien push up para quem não tem dinheiro para o silicone, e rabo alçado sem um vestígio da malvada celulite, que todas temos mas metade quer tirar e a outra metade tira)

Esta sociedade vai de mal a pior...todos querem Carmens Electras, mas nós mulheres também temos a mania que queremos Deuses Gregos! Há que seguir as tendências...

Era bom que nós, pessoas, ser RACIONAL, usássemos a racionalidade que temos e déssemos valor às pessoas pelo que são e aceitá-las tal como são, com as suas perfeições e imperfeições!

bjinhos Xi

kimo disse...

Meus amigos, têm todos razão, mas este já é um problema de mentalidade da humanidade, e fomos todos subliminarmente formatados pelos media, neste momento penso que só eles podem resolver o problema, para além de ser também um tema com demasiada subjectividade, e como sabem este problema já é muito antigo, se bem se lembram já na arte se discutia o BELO IDEAL. Portanto acho que devemos passar das palavras à acção... Vamos lançar este manifesto do meu amigo, a nivel mundial fazendo um petição na internet, fazendo um pasquim, demostrando a revolta. Vamos à luta! Vamos mudar o mundo!

Grande abraço

PS: Excelente discussão...

Alexandr3 disse...

Cara Anónima, o anonimato diz sempre muito de alguém. Mas de ti ainda diz mais.

Eu não sou perfeito, mas salva-me não ter inveja de quem o é ou tenta ser.

Agora não me acomodo. Não me queixo pelas outras pessoas terem cabelo e eu não ter, nem os corpos definidos e eu não ter. E não me incomoda, como a ti incomoda, que o tentem.
Também me perturba saber que alguém assim só saiba olhar para o lado e dizer mal porque alguém está bem.
Para tua informação, não obstante não haver trabalhos publicitários sem produção de imagem, a Cláudia Vieira era minha vizinha. E quando digo minha vizinha era no mesmo prédio. Andámos de elevador juntos. Isto tudo só para dizer que ela, mesmo quando acabava de chegar da praia ou de um dia qualquer, em que não estava "toda produzida" era uma mulher muito atraente. Mas para ti, as mulheres não podem ser bonitas.

É triste de facto que nem me conheças e ainda assim ataques e digas que os homens são todos como eu. Talvez se fossem mesmo, isto fosse diferente. Porque o que me dá mais gozo ao ler o teu comentário é tu não saberes nem quem sou nem como penso. E ainda assim achares que sabes tudo.

De pessoas como tu, tenho pena. Porque serão a vida toda frustradas, dentro da sua armadura. Por não quererem mexer uma palha para melhorar o que quer que queiram, atacam na tentativa de descredibilizar. Inveja pura. Fica como és, que eu prefiro ser como sou.

Rui, não percebeste nada do que eu te disse. Se vivesses no séc. XVIII ias sentir a falta da electricidade? E hoje em dia? Só isso...

Anónimo disse...

Caro alexandr3, não tenho nada contra ti, mas quero corrigir-te num ponto:
Eu sei quem tu és, tu e que não sabes quem eu sou...mas um dia digo-te!

Está anónimo porque eu não tenho nenhum blogue, mas caso não tenhas reparado eu assinei.

Noto alguma falta de capacidade de interpretação de texto, mas presumo que seja culpa da antiga professora de português...mas como isto não é um chat, adiante!

Mas acredita que o tempo que dispensas-te a escrever esse texto só para mim me fez sair da armadura e sou agora muito menos frustrada! Obrigado

Para me fazer compreender vou tentar usar um português acessível.

A grande questão aqui é o facto de a nossa sociedade valorizar demasiado o exterior e menosprezar o interior, por isso temos miúdas a morrer com anorexia porque querem ser perfeitas e outras miúdas a fazer operações plásticas e quando correm mal, choram!

Eu não menosprezo a beleza de quem quer que seja, nem a minha, apenas me revolto com o facto de a publicidade incidir sempre na perfeição irreal.

bjinhos Xi

Alexandr3 disse...

Não precisas de achar que vais usar português acessível. Não sou nenhum retardado.

Ao contrário de ti, não menosprezo as pessoas. Nem mesmo se as considerasse intelectualmente inferiores, algo que tu fazes por te julgares superior.

Por exemplo, não te venho aqui explicar, e gozar, que podes ter nome sem ter blogue. Mas talvez isso seja muito complicado para ti.

É o que nos distingue. Sê feliz. Deves ser imenso. Trata dessa raiva que tens por outros serem melhores que tu em inúmeros aspectos.

kimo disse...

Amigos deixo aqui mais uma questão para disertar sobre este assunto: "O que será que a Vanessa Fernandes pensa sobre tudo isto?" Será que têm preocupações esteticas e visuais? Tem concerteza ou então não usava aparelho dentário... No entanto não podemos dizer que seja uma mulher bonita... mas como outras tem sido explorada a nivel publicitário, não pela sua beleza, mas pelos seus feitos, no oposto temos a Kornikova, também explorada, mas que nunca ganhou nada, é apenas bonita...


Beijos e Abraços

Alexandr3 disse...

Nem mais Kimo. E devemos censurar a Vanessa por querer ser mais atraente? Ou a Kournikova por ser?

El Felino disse...

Al3x:
Para acabar com os mal entendidos (uns dizem alhos e outros respondem bugalhos), aqui ninguém está a censurar ninguém por querer ser bonito. Apenas o ideal de beleza que se instaurou na sociedade actual. Uns acham que se deve dar valor aquilo que se tem, outros acham que a beleza pode ser comprada.
Hoje lembrei-me de outros ideais de belezadas, como as antigas damas que se espremiam em corpetes, para minimizar a cintura e aumentar os seios, e da antiga tradição japonesa de atar os pés das mulheres porque se apreciavam os pés pequenos. Também devem ser criticados? Fica ao critério de cada um...

Abraços!

LAD disse...

isto tá animado!!!!
bela discussão (no bom sentido)
ó xi, diz lá quem és que nós queremos saber !!!
: )

asvezesanoite disse...

Vou só ali fazer um xixizinho e já venho...

Anónimo disse...

lol
Sou a irmã do rui!!

:D

ps: afinal não foi assim tão complicado para mim!!!

Sandrinha disse...

Tenho sardas;
Tenho uma perna mais curta que a outra;
Não tenho o dentinho em cima do lábio mas uso aparelho;

estou muito longe de ser pefeita mas gosto do que sou e isso é o mais importante!