segunda-feira, junho 29, 2009

Transformações...


Sim, é verdade. Não tem tema, não tem mensagem, é violência gratuíta, é força bélica, é a América como centro do mundo, são os Estados Unidos como último recurso científico contra uma invasão alienígena tecnologicamente evoluída. Sim, é toda essa inutilidade intelectual.
No entanto, esta é a razão pela qual os inventores do cinema decidiram projectar as suas animações em telas de 10 metros em vez de telas 16:9. Ver este tipo de imaginário ganhar vida e dimensão à nossa frente, demonstra não só uma qualidade artística abismal, mas sobretudo uma visão invejável daquilo que faz o cinema ser uma forma de arte distinta de todas as outras. Só o cinema consegue credibilizar este tipo de universos alternativos, dar dimensão aos sonhos mais arrojados e emocionar através de realidades paralelas, inverosímeis, improváveis e até abstractas.
Estas são as razões cinematográficas que me fazem dizer que o segundo filme dos Transformers é grandioso. Mas para quem já faz parte deste tipo de universos, só vos posso dizer que este novo capítulo da saga dos Autobots e Decepticons revela a versão 2.0 da tecnologia Cibatroniana. E o que é melhor que um Transformer? Não, não são dois Transformers…

1 comentário:

kimo disse...

optimus prime rules!!!