terça-feira, março 01, 2011
And the shot went to...
Mais uma maratona dos Óscares. Este ano, dois pontos de interesse:
1-Luta renhida entre filmes (não houve Avatares, nem Titanics nem blockbusters afins para açambarcar os prémios todos)
2-Uma lista de apostas, um copo de shots e uma garrafa de licor Beirão para esvaziar à medida que os premiados eram chamados (o primeiro prémio da noite daria o mote para saber se bebia nos que falhava ou nos que acertava. Calhou beber nos que acertava.)
Em contraponto, houve um ponto de grande desinteresse:
1-Foi a cerimónia mais Salazarista que vi nos últimos anos. Apresentadores certinhos, premiados certinhos (excepto a Melissa Leo, que soltou um "FUCK!", que só se ouviu deste lado do Atlântico) e até acabou com a "mocidade americana" a cantar uma música de embalar. Se não fosse o momento em que entrou o verdadeiro apresentador dos óscares (Billy Crystal), tinha sido a cerimónia mais cinzenta de sempre (e mesmo assim, acho que foi). Pelos vistos, os estragos do Ricky Gervais estenderam-se para além dos Emmys...
Quanto aos prémios, achei que foram bem entregues, excepto:
- Melhor argumento original: o Inception devia ter ganho. Aquele enredo é coisa de génio. Quanto ao Discurso do Rei, metade do argumento já estava escrito (era baseado no discurso real do Rei George VI). Foi mais um ponto a favor do Salazarismo da cerimónia.
Contas feitas, acertei 9 e falhei 15. Só deu para me ajudar a dormir.
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