quarta-feira, julho 06, 2011

Transformer...


Transformers 3: É pá, sim.
Sem dúvida, um dos melhores blockbusters dos últimos anos. Sim, a história tem lacunas profundas e é feita para pessoas com ligeiros distúrbios de déficit de atenção, mas se isto é um blockbuster, dêem-me mais. São 2 horas e meia de trabalho árduo de quem dá vida a estes personagens de metal. São muitas horas de minúcia, muita dedicação e acima de tudo muito talento em design e animação ultra-realista. E para que não se perca nada, dão-se ao luxo de fazer quase todas as cenas de luta em câmara lenta, para que todos os detalhes sejam ainda mais perceptíveis. No final de muitas lutas, tive de respirar fundo, porque parecia que eu também estava a participar da acção. Aqui, confesso, o 3D talvez tenha ganho alguns pontos, mas como era 3D digital e exigiu aqueles óculos que fazem furos no nariz, foi um bocado doloroso aguentar aquelas horas todas. Ou seja, fiquei mesmo com mazelas da pancadaria. Ainda assim, o sentimento final foi de uma experiência cinematográfica intensa, que acredito ter sido próxima daquela sentida no primeiro filme dos irmãos Lumière "La Sortie de l'Usine Lumière à Lyon (1895)", em que os espectadores tinham medo que o comboio fosse mesmo capaz de atravessar o ecrã e atropelar toda a gente.
Rosie Huntington-Whiteley: É pá, não.
É gira mas é daquelas bonecas de porcelana que tem os olhos abertos mas não está ninguém lá dentro. Ok, o sotaque inglês dá-lhe ali um toque subtil, mas venha a raposa morena de olhos verdes todos os dias. Podia não ser modelo, mas era de sonho.
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Enquanto isso, momentos antes, eu próprio tinha começado uma épica transformação...

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