Requiem for Romance from Jonathan Ng on Vimeo.
Simplesmente brilhante...
quarta-feira, agosto 21, 2013
quarta-feira, julho 24, 2013
"Los Intocables"...
© 2012 —Erik Ravelo
Esta é talvez a instalação artística que mais me tocou nos últimos anos...
É de 2012 mas só descobri agora. É incrível como de uma forma tão simples e simbólica a arte nos faz enfrentar realidades verdadeiramente tenebrosas. Dá que pensar, muito...
sexta-feira, julho 19, 2013
A política que interessa...
Não sabia. Incrivelmente interessante, para não dizer absolutamente. A evolução social, a revolução social e a regressão social. O conhecimento que se adquire e que se perde. A vontade do povo vs a capacidade do povo. A liberdade vs a estruturação. O que se tem vs o que se deseja.
Num país que depois de perder tudo ainda se dividiu ao meio, descobriu mais sobre si do que aqueles que supostamente ganharam. A verdade nunca é só uma. Nunca somos só aquilo que dizem sermos.
Num país que depois de perder tudo ainda se dividiu ao meio, descobriu mais sobre si do que aqueles que supostamente ganharam. A verdade nunca é só uma. Nunca somos só aquilo que dizem sermos.
quarta-feira, julho 03, 2013
Super cocó...
Este filme é cocó. É cocó não por ser um filme mau mas por ser uma decepção. Tinha tudo para ganhar. Zack Snyder, o realizador de 300. Henry Cavill, um casting perfeitamente credível para o papel principal. E o genial Christopher Nolan como argumentista (com David Goyer, os mesmos que reavivaram Batman) e como produtor. E esta última parte é que lixou tudo. O Nolan entusiasmou-se com o sucesso de Batman. Já o terceiro filme dá umas indicações que já havia boa droga a rodar ali nos bastidores, havia coisas que não batiam certo. Mas desta vez era preciso que para ver o filme, em vez de dares óculos 3D, dessem pastilhas de ácido. E o maior problema chama-se Lois Lane. A Lois Lane chega e destrói toda a lógica da história a partir do momento em que respira. Mas antes de chegar à Lois (Amy Adams), é triste dizer que só mesmo o novato do Cavill e o muito respeitável Michael Shannon (General Zod) é que dão uma performance minimamente interessante. Todos os outros são fraquíssimos, quer na intensidade quer na entrega. Zero. Cocó. Em compensação, o realizador dá o litro desde o primeiro segundo e só acaba no último segundo. Não fosse isso e o filme seria pior que cocó, seria diarreia de sífilis com béribéri. Mas Snyder salva o filme do falhanço óbvio que já vinha do guião. Não sei se o Christopher Nolan, que me açoitou até ao infinito e mais além com o Inception, deixou o sucesso subir-lhe à cabeça ou se foi mesmo incompetência, mas a minha aposta vai mais para festa de crack bitchs gone wrong. Isto para não falar de pormenores que ainda chateiam mais quando tudo o resto é uma merda, como por exemplo um planeta longínquo que fala inglês mas um "S" não é um "S", horas de porrada onde nenhum cabelo ou roupa se desgastam, a merda da história do fato, a idiotice da consciência do pai, a explicação do plano em sonho quando podia perfeitamente ser feito na realidade, entre outras coisas mais ou menos picuinhas que chateiam. E isto sou eu a tentar não ser geek...
Mas para além disto tudo, o que me meteu mais nojo foi outra coisa: a subtileza católica apostólica. Que foda. O menino Jesus de capa. O recurso ao padreco em vez de ao próprio pai. A analogia do "sacrifício pela humanidade" com a imagem do calvário em fundo... que imposição é esta? Que sobreposição é esta de uma religião às restantes. É humilhante, é triste e é ridículo. Já me apeteceu espancar o Clint Eastwood no "Gran Torino" pela mesma razão, a religião que se sobrepõe às outras, que salva as outras, que se sacrifica pelas outras. Estúpido. Já para não entrar na cena da americanice... mas pronto, foram eles que o criaram, levem lá a taça.
E é isto...
segunda-feira, junho 03, 2013
quarta-feira, maio 15, 2013
segunda-feira, abril 29, 2013
terça-feira, abril 23, 2013
segunda-feira, março 11, 2013
quinta-feira, fevereiro 28, 2013
Porno de salvação nacional...
Angela Enrabada... Dívida Perdoada - Promo from Filmes Hotgold on Vimeo.
Esta revolução certamente não será televisionada.
Em tempos de crise faz-se o que se pode e só alguns podem fazer isto. Ao estilo revolucionário do teatro de revista, este porno nacional anti-crise não vai resolver os problemas do país, mas é um reflexo de uma época, é o reflexo de um estado de espírito, de um povo e de pessoas que não gostam de ficar acomodadas.
Mais uma para o livro de memórias...
Esta revolução certamente não será televisionada.
Em tempos de crise faz-se o que se pode e só alguns podem fazer isto. Ao estilo revolucionário do teatro de revista, este porno nacional anti-crise não vai resolver os problemas do país, mas é um reflexo de uma época, é o reflexo de um estado de espírito, de um povo e de pessoas que não gostam de ficar acomodadas.
Mais uma para o livro de memórias...
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
segunda-feira, fevereiro 04, 2013
O puritanismo que contamina...
Ontem revi este filme. Este discurso reflecte exactamente um dos meus pontos de vista...
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
Paper...
É mais tocante para mim o esforço da Disney em tentar manter a tradição e o encanto da animação desenhada à mão, do que a própria narrativa...
quarta-feira, janeiro 30, 2013
Amor, esse deslargamento...
Neste retrato cinematográfico, é um amor mais feito de silêncios do que de sons. É um amor mais feito de passado do que de presente ou futuro. É um amor que faz parte do quotidiano, é um prolongamento dos dias, do tempo e do espaço. É um amor que já só sobrevive a dois (quantos amores sobrevivem a um...?). É um amor que segue o batimento dos ponteiros do relógio... até que um dos ponteiros fica preso num segundo. A partir daí este amor torna-se num amor de sustentabilidade (sustento + estabilidade). Um amor de precariedade. Um amor em falência. Um amor de declínio físico e superação mental. Um amor pré-terminal numa altura em que a própria vida já faz o sprint final (seria esta história ainda mais trágica se a paragem no tempo se desse ainda a meio da corrida...?).
Há duas faces deste amor. E são essas duas faces que se encontram no silêncio que muda uma vida. São essas faces que sempre se encontraram e se deixam de encontrar. São essas faces que se reflectem uma na outra e demonstram que o amor não é só saber ter, é também saber deixar de ter...
terça-feira, janeiro 29, 2013
Escravos no/do cinema...
Primeiro, Lincoln. Uma história real. Grande filme. Maior Daniel Day Lewis. Um enredo lixado de seguir mas com as legendas vai-se lá. Imagens de antologia como só Spielberg sabe criar e performances de luxo, do actor principal ao último figurante. É engraçado como a libertação dos escravos foi uma luta ganha pelos republicanos aos democratas, e o primeiro presidente americano negro acabou por ser um democrata. Uma grande lição de política que pode comprometer o óscar de melhor filme (porque na américa a política é e sempre foi a preto e branco... partidariamente e literalmente).
Depois, Django Unchained. Uma história ficcional, passada supostamente dois anos antes do filme de Lincoln. Tema comum: os escravos. Django é um filme séria A com todos os clichês de um filme série B. Um filme à Tarantino. E com isto quero dizer um filme que celebra o cinema enquanto arte e provoca a controvérsia. A celebração do cinema prende-se com o facto de este ser um pseudo-remake de um filme de 1966 (http://www.imdb.com/title/tt0060315/), de onde foram retiradas inspirações cinematográficas e a própria música do genérico. E essa é a marca de Tarantino. Para se saborear as suas confecções como deve ser, tem de se saber de onde elas vêm, não se pode atacar o Chef sem se saber do que se está a falar (como este totó fez: http://www.youtube.com/watch?v=DTE8FPgHeE4). A controvérsia da violência é ridiculamente forçada (depois de milhares de filmes violentos feitos desde sempre) quando a verdadeira questão difícil de engolir é a questão da escravatura, que no filme do Lincoln passa muito despercebida (aliás, nem se percebe o que leva os republicanos a querer o fim da escravatura, porque as razões enunciadas parecem demasiado "boazinhas"). A questão de uma sociedade que escravizou a sua própria população é que custa engolir, é que custa trazer à baila. Litros de sangue e cenas de violência já se viam em cinema antes do Tarantino saber o que era uma máquina de filmar. O problema é que os americanos sempre gostaram de violência na vida real, por isso estão actualmente a debater o direito às armas que sempre tiveram mas que agora servem também para matar crianças em infantários. Pior do que um filme (uma fantasia, uma catarse como afirma inteligentemente Tarantino) é a realidade dos telejornais, da maldade humana real, da insanidade com armas reais à mão de semear. Isso é que deve ser preocupante.
quinta-feira, janeiro 17, 2013
Yolo...
quarta-feira, janeiro 16, 2013
X...
"Samurai X" era daquelas séries de animação que marcam a infância/adolescência de qualquer fã de artes marciais, samurai wannabe, geek kid with big dreams. Mas se a série era para crianças, a versão em filme feita no ano passado é sem dúvida para mentes mais crescidas. Nunca pensei que fosse gostar tanto de uma transição destas. Questões importantes e adultas trazidas de uma animação. Cada vez mais, cinema (e blockbusters) não é só Hollywood.
quinta-feira, janeiro 10, 2013
O declínio em ascensão...
Ando a ver esta série. Vi este episódio ontem. É assustador. Os primeiros 5 minutos podiam ser retirados de um telejornal em Portugal hoje. Ainda não batemos naquele fundo, mas é incrível como a história tende a repetir-se. É bom para todos que ainda haja quem tenha memória...
quinta-feira, janeiro 03, 2013
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