segunda-feira, setembro 27, 2010

Fusion...


Sexta-feira de degustação. Primeiro um jantar de fusão gastronómica, num restaurante que desarma qualquer um, só pelo conceito: Sushi Alentejano. Ainda bem que comecei a gostar de sushi (mesmo que tenha sido há meros meses atrás) para poder apreciar este mimo que me fizeram ao palato, na rua ramalho ortigão, nº 9. Mais informações, aqui. Para além das Hamburganheira (carne com farinheira) e Hamburgalheira (carne com alheira), existe uma variedade de ideias vencedoras, incluindo nigiris (com queijo de Nisa e pêra; com alheira e ananás; com pimento ao sal; etc), rolos de arroz (com bacalhau e broa; com linguiça e vegetais; etc) e ademais maluqices tugó-nipónicas. Para acompanhar, aconselha-se a sangria de frutos silvestres. Pelos comentários do site referido, pode-se ver que o serviço pode causar perturbações, mas acho que tem a ver com o facto do restaurante ter reaberto há cerca de dois meses e o pessoal da casa ainda estar em fase de "fusão" com o estabelecimento. No entanto, se forem servidos pelo dono, serão bem servidos de certeza.
Depois do repasto, ida ao teatro ver a peça "Um elétrico chamado desejo", no Teatro Nacional D. Maria II. O filme já tinha visto há muito tempo. Apenas algumas referências batalharam com a versão teatral. Mas uma experiência de teatro é sempre maior. E esta peça está muito bem contruída, quer em termos de cenário, quer em termos narrativos. Excelentes intepretações, principalmente do Albano Jerónimo. Não estava à espera que ele conseguisse fazer um papel de homem. Mas consegue e é credível. Alexandra Lencastre muito cliché e Lúcia Moniz a fazer de Lúcia Moniz. Mas nesta peça quem ganha destaque é sem dúvida a dramaturgia e a encenação.

Há muito que não ia ao teatro. A diferença entre ver as coisas num ecrã ou vê-las num palco, ao vivo, é a sensação é que nos estão a lavar a alma. A osmose não se vê mas existe. A iminência do acaso. O risco do agora. A proximidade. A realidade. O momento. Tudo isso me faz sentir vivo, sempre fez. A arte viva é uma realidade paralela, onde podemos fingir que vivemos e sermos aquilo que quisermos.
Soube bem.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Solitary...


Este foi talvez o filme mais importante da minha vida.
Talvez não me lembre dele durante muito tempo, mas nunca tantos demónios foram exorcizados em tão pouco tempo. Uma lição de vida incrível. A minha sorte é que levo 30 anos de avanço...

quinta-feira, setembro 23, 2010

Um gigante invisível...


Imaginem que estão em frente a uma coisa gigante (uma casa, um cartaz, uma pessoa), com o nariz encostado a ela. Conseguem ver alguma coisa? Dificilmente. Muito menos perceber o que essa coisa gigante é. E, no entanto, ela é gigante e está mesmo em frente ao vosso nariz. Esse é o tema deste filme. Não podia ser mais simples e não podia ser mais cativante.
Vencedor de um Urso de Prata (Grande Prémio do Júri) no Festival de Cinema de Berlim, este é daqueles filmes que, mesmo estando apenas numa sala em Lisboa, vale a pena ver, só para nos fazer refletir sobre aquilo que somos, vemos e sentimos.

Adivinhem em que sala é que ela estava?

quarta-feira, setembro 22, 2010

Diga?...


Um fim-de-semana com muita piodão...

sexta-feira, setembro 17, 2010

The come... back!


(em resposta ao vídeo das meninas postados mais abaixo)

quinta-feira, setembro 16, 2010

Marvel...

Yep, I'm doing this!

2 down (Spider-Man & Wolverine), 58 to go!
Mais informações aqui!

terça-feira, setembro 14, 2010

Stars...

Há uns tempos atrás fui à exposição promovida pelo El Corte Inglés, na qual se apresentavam inúmeros itens de arte e colecionismo relacionados com a épica saga do Star Wars. Apesar de não ser um fã incondicional, vi todos os filmes, aprecio o conceito mas venero, acima de tudo, o espírito inventivo que marcou uma geração e que fez evoluir o cinema (e não só) a um nível artístico, técnico e criativo nunca antes sonhado. Ao chegar lá, deparei-me com peças originais, posters, figuras, modelos e variações do tema original que senti um leve arrepio. Ao observar os diversos artigos expostos, fiquei abismado com umas estátuas que lá estavam e que eram simplesmente sublimes. Perguntei o preço e disseram-me que não estavam à venda por serem de um colecionador privado. De repente, fiquei com uma vontade atroz de levar para casa uma peça daquele universo. Não, não parti as vitrines nem roubei as preciosas estátuas e fugi a bordo de um starfighter. Comecei a ver quais das outras estátuas poderiam habitar a minha casa, impregnando-a com a força dos Jedis. Mas como os tempos são de crise, o orçamento não era muito alargado e não consegui decidir-me por nenhuma. Mas no momento em que me estava a vir embora deparei-me com isto:

E qual era a espectacularidade disto? Era o facto de se poder desmultiplicar nisto:

(Darth Vader com/sem capacete; Anakin Skywalker - Episode II; Anakin Skywalker - Episode I) Por enquanto só tenho o Darth Vader, mas os outros não perdem pela demora.
E para quem não sabe o que é o conceito Star Wars, apresento-vos a versão simplificada :)

segunda-feira, setembro 13, 2010

quinta-feira, setembro 09, 2010

Minuete...

Há os que dançam o mambo horizontal... e há os que dançam o minuete :)

terça-feira, setembro 07, 2010

Catarse...

Sometimes, you need one.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Kids...


Vs.

Atenção: *SPOILER ALERT*
Eu percebo. Trazer um clássico para os tempos modernos, ganhar dinheiro com uma fórmula vencedora, ou simplesmente homenagear aquele que é o melhor executante cinematográfico de artes marciais de todos os tempos (Jackie Chan)... mas podia ser menos dececionante.
Não só porque a maior parte dos diálogos é tirada a papel químico do original, como a cena final, aquela que se destina a perdurar na eternidade, é completamente descabida. Não digo que deveria ser igual, mas perde-se o realismo. Ninguém conseguiu resistir ao avacalhanço tecnológico e criou uma cena que até fazia cair o queixo aos criativos das lutas do Matrix. Uma coisa que poderia ser tão simples e tão motivadora para os jovens que, inspirados por este filme, queiram aprender kung-fu, torna-se num exercício só possível nos jogos da playstation, ou então capaz de provocar a morte a quem o tentar executar. Enquanto nós, na altura do original Karate Kid, aproveitavamos qualquer oportunidade para imitar o derradeiro golpe do jovem Daniel LaRusso, temo que com esta cena ridícula comecem a aparecer por aí crianças de doze anos com os pescoços partidos ou lesões piores. O filme até tem cenas engraçada, algumas piscadelas de reverência ao filme original, mas fica mesmo muito na sua sombra. Outra cena que quebra toda a potencialidade do realismo inerente ao espírito original do filme é a subida à montanha onde se encontra a "fonte do dragão". Os adultos percebem que aquilo é uma forma do professor dar um alento extra ao seu aluno, fazendo-o pensar que aquela água é mágica, mas para as crianças, a quem este filme é dirigido (não aos adolescentes, como era o outro), ficam com a ideia que é preciso um aditivo para se chegar ao potencial do pequeno Dre. E se não houver "água do dragão", que aditivo irão usar? São estas pequenas divergências que fazem com que este Karate Kid contamine o espírito do primeiro, tornando-o não só um filme mais pobre, mas principalmente um filme emocionalmente mais vazio.
Já para não falar que o novo Karate Kid é aprendiz de... Kung-Fu!
Winner: Danniel LaRusso and Mr. Miyagi

quinta-feira, setembro 02, 2010