Já este...
sabe demais! :)
O livro é de chorar a rir... com o bónus de ter o Playbook for Girls!
terça-feira, agosto 30, 2011
segunda-feira, agosto 29, 2011
quinta-feira, agosto 25, 2011
Sexar-te...
segunda-feira, agosto 22, 2011
Detalhes...
Documentary : Sexy Girls Have It Easy from Bright Hand Pictures on Vimeo.
Esta é uma daquelas experiências empíricas que nos devem fazer pensar.
Primeiro porque a realidade é mesmo esta (e não são só os homens que dão estas abébias). Uma pessoa que cuida da sua imagem provoca uma reação diferente nos outros do que aquelas que não cuidam. Os mais racionais podem até pensar de outra forma. Quando eu era mais novo pensava "não vou mudar a minha maneira de ser nem a minha imagem porque quem gostar de mim a sério vai gostar de mim como eu sou." Mas isto são resoluções que a maior parte das vezes só resultam na teoria. Quem está à nossa volta desconhece se aquilo que mostramos é quem nós somos ou quem nós queremos parecer. Uma coisa é não exagerar, outra coisa é deleixarmo-nos por completo. Sempre acreditei que quem gosta de alguém deve gostar quando a outra pessoa está no seu melhor, tal como quando acorda, quando está doente ou fragilizada. Não se pode só gostar de alguém quando ela está vestida para a night ou quando ganhou a lotaria. Isso não é gostar realmente, isso é outra coisa. Daí o meu problema com os silicones e afins.
Outra lição que podemos tirar daqui é que devemos estar atentos aos pormenores. Seja quando vemos uma mulher pouco arranjada ou muito arranjada. É nos pormenores que estão as verdadeiras pontencialidades, por trás da máscara, da maquilhagem ou das olheiras, das roupas largas ou justas, dos olhos pintados ou dos lábios secos. Saber distinguir esses pormenores, os pequenos gestos, as pequenas nuances é que faz com que seja possível separar o trigo do joio. Neste exemplo, mais do que vermos que uma mulher bem arranjada tem mais sucesso que uma mulher mal amanhada, vemos que o facto dela estar mal vestida dá-lhe outra postura corporal, interfere até na sua forma de falar, e tudo o que ela faz para tentar compensar isso (a voz meiga, o debruçar-se sobre as pessoas) faz com que pareça ainda mais desesperada e até pacóvia. Acredito que as roupas não fazem a gata, mas qualquer felina sabe que o leão só é rei porque tem a juba.
sexta-feira, agosto 19, 2011
Histeria...
Há quase 4 anos que estou a ler um livro chamado "A história íntima do Orgasmo" (não por ser muito longo, mas por só o ler em tempo de férias, enquanto sublinho e tiro notas). Nesse livro, compreende-se a evolução do sexo e mais específicamente do orgasmo através dos tempos, desde a pré-história ao século XXI. Com base no conhecimento e nos documentos consultados e reunidos pelo autor Jonathan Margolis (americano), é-nos dado a conhecer os principais momentos evolutivos e revolucionários que marcaram diversas décadas e que chegaram a definir sociedades e até mesmo civilizações. Sem muita palha, cada página condensa informação pretinente e muita dela largamente desconhecida, apesar de algumas análises serem notoriamente limitadas pela visão americana.
Nestas últimas férias, onde o tempo para ler foi escasso, percorri os detalhes íntimos da época vitoriana e a sua repercursões em quase toda a primeira metade do século XX. No entanto, foi exactamente durante o reinado da Rainha Vitória que se deu o surgimento de um dos mais revolucionários objectos sexuais, apesar a sua primeira funcionalidade não ter sido propriamente relacionada com o prazer, mas sim com o diagonóstico médico-científico da um "flagelo" que assolou as mulheres da Inglaterra Vitoriana (leia-se ultra-conservadora e hipocritamente púdica), e que foi denominada como "histeria" (leia-se, mulheres que sentiam demasiado prazer íntimo). Deparados com tal "calamidade", os médicos da época ficaram mais assustados do que contentes, até que um decidiu inventar o objecto que foi mais importante para o despertar sexual das mulheres do que para o desenvolvimento científico da medicina. Para quem não esteve lá na altura (ou possui o objecto mas não sabe a sua origem), eis o trailer:
Posto isto, há que dizer que tenho apenas 72% de credibilidade no que diz respeito à matéria sobre sexualidade (com base nos resultados de um teste da Revista Sábado), o que significa que sou uma fraude. No entanto, há que dizer que o teste não incluia qualquer exercício prático. Podia ter chegado aos 73%.
Nestas últimas férias, onde o tempo para ler foi escasso, percorri os detalhes íntimos da época vitoriana e a sua repercursões em quase toda a primeira metade do século XX. No entanto, foi exactamente durante o reinado da Rainha Vitória que se deu o surgimento de um dos mais revolucionários objectos sexuais, apesar a sua primeira funcionalidade não ter sido propriamente relacionada com o prazer, mas sim com o diagonóstico médico-científico da um "flagelo" que assolou as mulheres da Inglaterra Vitoriana (leia-se ultra-conservadora e hipocritamente púdica), e que foi denominada como "histeria" (leia-se, mulheres que sentiam demasiado prazer íntimo). Deparados com tal "calamidade", os médicos da época ficaram mais assustados do que contentes, até que um decidiu inventar o objecto que foi mais importante para o despertar sexual das mulheres do que para o desenvolvimento científico da medicina. Para quem não esteve lá na altura (ou possui o objecto mas não sabe a sua origem), eis o trailer:
Posto isto, há que dizer que tenho apenas 72% de credibilidade no que diz respeito à matéria sobre sexualidade (com base nos resultados de um teste da Revista Sábado), o que significa que sou uma fraude. No entanto, há que dizer que o teste não incluia qualquer exercício prático. Podia ter chegado aos 73%.
quinta-feira, agosto 18, 2011
quarta-feira, agosto 17, 2011
quarta-feira, agosto 10, 2011
A-gosto...
10 dias de férias e ainda sem sinal de praia. Este ano, "a minha praia" é mesmo montar. Montar móveis e fazer arrumações. Nestes dias tenho tentado compensar as exigências de mestre de obras com as de intelectualóide em curtos espaços de tempo, com noites longas e dias curtos. Ainda assim, tem-me sabido bem. Também não sou daqueles anfíbios que só estão bem com um pé dentro de água e outro em terra firme. Gosto de areia na virilha q.b. Está-me a saber bem rechear uma casa do nada, adquirir uma nova rotina, congeminar novos espaços e germinar novas ideias. Gosto da ideia de transformar um espaço frio numa casa acolhedora. Para mim e para os outros.
O tempo para escritas e leituras, sem as horas estirado ao sol, também são escassas. Daí as noites longas. Entre essas leituras, uma das novidades deste querido mês de agosto com abruptas variações climáticas foi uma publicação que captou a minha atenção, não só pelas pessoas que participam nela, mas sobretudo pelo conceito em que se baseia: devolver a escrita ao papel. Torná-la inflamável, como diz na capa. Transportar as ideias que se disseminam em blogs, sem pressas, sem edição, sem barreiras, para um suporte físico, palpável, real. Essa publicação chama-se The Printed Blog (versão portuguesa).
Esta revista surge provavelmente na melhor altura do ano para ser lançada, o que só por si já demonstra alguma astúcia editorial. Os textos curtos e feitos de pensamentos expontâneos são a receita certa para uma leitura de Verão. Uma leitura onde se entra a-gosto. Ao ler os textos fiquei com uma vontade de contribuir para este restrito fórum de ideias, não fosse eu um ávido entusiasta de novos projectos, sejam eles quais forem. Mas quando chegou o momento de sugerir o meu blog, inevitavelmente comecei a refletir acerca da relevância de um blog. Qual a relevância do meu blog? Qual a relevância de um blog que não fala de política, que não fala da atualidade, que não acompanha a par e passo os maiores virtuosismos culturais? Qual a relevância de um blog sem temática concreta, que mais se assemelha a um mero diário de páginas soltas, que vai do mais enigmático ao mais explícito, que vai do mais pessoal ao mais histriónico, que vai do mais opinativo e crítico ao mais inconsequente, que vai do mais pragmático ao mais fantasioso, e que não tem legiões de seguidores, que não é opinion maker, que não é líder no google e que tem como autor um gato preto (cruzes credo!) com problemas sérios de curiosidade aguda (e a curiosidade, como se sabe, não é a melhor amiga dos gatos)? Ao pensar nisto, conclui que os meus textos talvez não importem a pessoas descontextualizadas de todas estas ambivalências de pensamento e escrita. Provavelmente este blog já é inflamável no sítio onde está. Porque, como é sabido, gato escaldado de água fria tem medo.
O tempo para escritas e leituras, sem as horas estirado ao sol, também são escassas. Daí as noites longas. Entre essas leituras, uma das novidades deste querido mês de agosto com abruptas variações climáticas foi uma publicação que captou a minha atenção, não só pelas pessoas que participam nela, mas sobretudo pelo conceito em que se baseia: devolver a escrita ao papel. Torná-la inflamável, como diz na capa. Transportar as ideias que se disseminam em blogs, sem pressas, sem edição, sem barreiras, para um suporte físico, palpável, real. Essa publicação chama-se The Printed Blog (versão portuguesa).
Esta revista surge provavelmente na melhor altura do ano para ser lançada, o que só por si já demonstra alguma astúcia editorial. Os textos curtos e feitos de pensamentos expontâneos são a receita certa para uma leitura de Verão. Uma leitura onde se entra a-gosto. Ao ler os textos fiquei com uma vontade de contribuir para este restrito fórum de ideias, não fosse eu um ávido entusiasta de novos projectos, sejam eles quais forem. Mas quando chegou o momento de sugerir o meu blog, inevitavelmente comecei a refletir acerca da relevância de um blog. Qual a relevância do meu blog? Qual a relevância de um blog que não fala de política, que não fala da atualidade, que não acompanha a par e passo os maiores virtuosismos culturais? Qual a relevância de um blog sem temática concreta, que mais se assemelha a um mero diário de páginas soltas, que vai do mais enigmático ao mais explícito, que vai do mais pessoal ao mais histriónico, que vai do mais opinativo e crítico ao mais inconsequente, que vai do mais pragmático ao mais fantasioso, e que não tem legiões de seguidores, que não é opinion maker, que não é líder no google e que tem como autor um gato preto (cruzes credo!) com problemas sérios de curiosidade aguda (e a curiosidade, como se sabe, não é a melhor amiga dos gatos)? Ao pensar nisto, conclui que os meus textos talvez não importem a pessoas descontextualizadas de todas estas ambivalências de pensamento e escrita. Provavelmente este blog já é inflamável no sítio onde está. Porque, como é sabido, gato escaldado de água fria tem medo.
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