Documentary : Sexy Girls Have It Easy from Bright Hand Pictures on Vimeo.
Esta é uma daquelas experiências empíricas que nos devem fazer pensar.
Primeiro porque a realidade é mesmo esta (e não são só os homens que dão estas abébias). Uma pessoa que cuida da sua imagem provoca uma reação diferente nos outros do que aquelas que não cuidam. Os mais racionais podem até pensar de outra forma. Quando eu era mais novo pensava "não vou mudar a minha maneira de ser nem a minha imagem porque quem gostar de mim a sério vai gostar de mim como eu sou." Mas isto são resoluções que a maior parte das vezes só resultam na teoria. Quem está à nossa volta desconhece se aquilo que mostramos é quem nós somos ou quem nós queremos parecer. Uma coisa é não exagerar, outra coisa é deleixarmo-nos por completo. Sempre acreditei que quem gosta de alguém deve gostar quando a outra pessoa está no seu melhor, tal como quando acorda, quando está doente ou fragilizada. Não se pode só gostar de alguém quando ela está vestida para a night ou quando ganhou a lotaria. Isso não é gostar realmente, isso é outra coisa. Daí o meu problema com os silicones e afins.
Outra lição que podemos tirar daqui é que devemos estar atentos aos pormenores. Seja quando vemos uma mulher pouco arranjada ou muito arranjada. É nos pormenores que estão as verdadeiras pontencialidades, por trás da máscara, da maquilhagem ou das olheiras, das roupas largas ou justas, dos olhos pintados ou dos lábios secos. Saber distinguir esses pormenores, os pequenos gestos, as pequenas nuances é que faz com que seja possível separar o trigo do joio. Neste exemplo, mais do que vermos que uma mulher bem arranjada tem mais sucesso que uma mulher mal amanhada, vemos que o facto dela estar mal vestida dá-lhe outra postura corporal, interfere até na sua forma de falar, e tudo o que ela faz para tentar compensar isso (a voz meiga, o debruçar-se sobre as pessoas) faz com que pareça ainda mais desesperada e até pacóvia. Acredito que as roupas não fazem a gata, mas qualquer felina sabe que o leão só é rei porque tem a juba.
2 comentários:
Os silicones e afins não tem anda a ver com aquilo que falas e surpreende-me que ainda penses dessa forma.
Sobre o ser sexy não tem apenas a ver com a forma como se está vestido. A atitude de "coitadinha" da não-sexy e a atitude destemida da sexy fazem muito mais diferença.
Tem tudo a ver com silicones e afins, porque como podes ver (e como ambos analisámos) basta mudar a atitude, a postura, cuidar um pouco da imagem e tudo muda. Bastou mostrar mais confiança em si mesma para esta mulher (de seios pequenos) ter mais sucesso. Esta mudança de atitude é que revela inteligência, evolução interna, uma nova forma de lidar com a vida, mais positiva e saudável. Outras há que preferem mudar as mamas para ganharem auto-estima, o que a meu ver é uma atitude básica e que vai contra tudo o que a mulheres diziam quando gozavam com o facto dos homens perderem tempo a comparar os tamanhos das pilas. Como já disse, não sou contra o silicone em situações graves ou em situações em que, por exemplo, uma mulher fica com os seios deformados depois de ter filhos ou depois de um problema qualquer e quer voltar a ter o peito como tinha antes. Sou contra em situações de puro capricho. É uma forma de dizer que essas pessoas só conseguem conquistar a atenção das outras ou só conseguem sentir-se bem consigo mesmas porque têm mamas maiores. Isso só demonstra fraca personalidade e pouca inteligência. Os homens também não podem ser todos negros ou o John Holmes. Até porque há mulheres que não querem ir para a cama com cavalos. Da mesma forma, eu não gosto de imaginar um mundo onde todas as mulheres levam melancias ao colo. Mas isto sou só eu. Podes fazer um blog a reivindicar os direitos das gajas kitadas, se quiseres, com uma foto da Ana Malhoa na página de entrada e tudo. Prometo que não vou lá dizer, com ar condescendente, "surpreende-me que ainda penses dessa forma", até porque é essa aceitação imperativa que faz parecer que não há outra solução para as mulheres com seios abaixo da copa D. No entanto, como demostra este estudo (e por isso é que o postei), afinal até parece que há.
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