quarta-feira, outubro 10, 2012

(Lost) control...


Não sei se me fez bem ver este filme. Com três letrinhas apenas podem-se escrever vários nomes e naquele outro lado do espelho haviam muitos reflexos em vidro fosco. As angústias, as dúvidas, o bem maior e o mal menor, o cérebro em luta com o coração, a escrita como fuga e o palco como o lugar mais visível onde se quer ser invisível. Tudo isso representado na vida de alguém que morreu no ano em que eu nasci, aos 23 anos, numa fase da vida igual àquela em que me encontro agora. Só que esta história não acaba bem. Mas em vez de me deixar subjugar pela ficção da realidade, prefiro acreditar que talvez sejam estes os messias dos tempos modernos, que se sacrificam para salvarem as almas dos seus semelhantes, mesmo que para isso levem consigo talentos que poderiam salvar a humanidade de muitas outras formas...

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