Senhor(a) tradutor(a): "O amor é assim"?... Temos de conversar... Mas eu percebo, foste pela frase do cartaz.
O filme é bom. É uma daquelas semi-comédias, semi-dramáticas, semi-românticas, semi-existenciais, semi-tudo e semi-nada ao mesmo tempo. É uma manta de retalhos narrativa (ou, se preferirem, uma colagem artística de imagens) que saltita no tempo e revela as dificuldades das relações entre pais e filhos, homens e mulheres, pessoas e pessoas, e mesmo cães e pessoas. É daqueles filmes que, se se quiser perceber exactamente o que o realizador quis dizer com todos os simbolismos e todas as pequenas mensagens subliminares, tem de se ver mais do que uma vez. Por um lado é isso que dá longevidade aos filmes, mas por outro é mesmo preciso querer saber, porque o filme não é assim tão cativante. Boa banda sonora, momentos deliciosos (a personagem materna é de antologia), mas a cola que aglomera todos os pontos de interesse, não se colou a mim de forma permanente. Ainda assim, é daqueles filmes que dão horas de conversa para saber o que as outras pessoas entenderam e sentiram. Ou seja, é um bom filme para partilhar com alguém...
1 comentário:
Parabéns pelo blog, ideal para os fãs de pequenos felídeos (não tão pequenos assim, a ver pelas fotos) e
outros assuntos. Mais do que ficar intrigado sobre a mensagem e todas as implicações do filme, fiquei intrigado com a assertividade de "O Amor é Assim". É?... Bom texto, traduziu o que eu senti ao ver o filme e não consegui explicar.
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