quinta-feira, janeiro 29, 2009

Ama-leta...


É bom oferecer uma única prenda que estimula várias gatinhas ao mesmo tempo...
Para quem nunca ouviu falar, aqui fica.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Up, up, and away...


De vez em quando, até o super-homem precisa de respirar. Precisa de um pouco de oxigénio. De vez em quando, até um super-herói precisa de uma ajuda. Precisa de perder. Precisa de levar uma sova. Precisa de sentir o sangue jorrar, o corpo dormente, o espírito arrasado e os poderes a fugirem. Precisa de ser levado ao limite para saber que é apenas humano. É igual a todos os outros. É apenas um corpo. Uma alma. Pobre. Assim como os que jura proteger. Aqueles que não têm identidade secreta, que são apenas anónimos, que lutam diariamente por tornar o seu próprio mundo melhor.
De vez em quando, um super-herói precisa de sentir que há algo para além da sua força. Da sua mente. Da sua visão. Que há coisas que não domina. Que há coisas que não pode fazer acontecer. Que o mundo nunca será perfeito... porque se fosse perfeito não havia necessidade de super-heróis.
De vez em quando, o universo precisa de mostrar que, apesar de funcionar por ciclos, cada ciclo é finito, tem um ponto de viragem. Precisa de mostrar que, por muitas estrelas que haja, nem todos os desejos se realizam. Que nem sempre as coisas estão em concordância só por serem certas. Que nem sempre a harmonia é conquistada pelo simples equilíbrio natural. Apenas a lei da compensação pode ser aplicada, e mesmo assim não se pode esperar que a compensação seja imediata.
De vez em quando, um super-herói precisa de valorizar algo para além da aventura, apesar de ser esse espírito de aventura que o faz voar, deitar paredes abaixo, salvar gatinhos, ou parar o tempo. Porque o tempo também passa pelos super-heróis. E se o tempo tudo cura, também tudo transforma. E o tempo, esse sim, é infinito e contínuo. Mesmo parado, o tempo continua. Porque estar parado implica estar parado durante algum tempo...
De vez em quando um super-herói precisa de um momento em que tudo corre ao contrário, em que age sem pensar nas consequências, em que segue o seu instinto e arrisca tudo. Mesmo que seja um esforço em vão, um super-herói precisa dessa liberdade, dessa impulsividade, dessa verdade. Precisa de voar por voar, de contrariar as probabilidades, de desafiar as hipóteses, de lançar-se no espaço e cair a pique contra o pavimento... para depois se levantar, com a capa ao vento e o nariz partido, olhando o sol a poisar sobre o horizonte.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Dialectos de ternura...


Encontrei um livro que me conquistou pelo título. Depois conquistou-me pela capa. Depois conquistou-me pelas ilustrações (de Kei Acedera). E finalmente conquistou-me pelo conceito: este livro foi escrito por um miúdo de 9 anos!
Saibam mais, aqui.
Deve chegar à minha caixa de correio não tarda nada...

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Segredos...


Se viver sem segredos é como beber vinho sem sentir o efeito do álcool ou passar ao lado de um furacão, viver com segredos é como dar um tiro na mão ou ser atropelado... e sobreviver.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Os putos...

Sim, sim, o puto é maravilhoso e mais não sei quê. Escreve os discursos do presidente. Uhh, uhh! Loucura! Bebe café e red bull de manhã à noite, tem muita estilo, as miúdas curtem tótil o dice do man...
Pois, tudo muito giro, mas o verdadeiro génio, onde está?
Está nas ruas da amargura, pois tá claro!

Mas enquanto me limito a escrever discursos para o presidente do conselho de administração (ainda sem recorrer à cafeína), tenho tempo para ir ao cinema muito bem acompanhado. Ontem fui ver isto:

Apesar da minha mente se sentir confortável e extasiada nos universos da fantasia e da utopia, interesso-me bastante por histórias baseadas em factos verídicos. Gosto mesmo de sentir que o cinema não é só maluquices inventadas por ratos de laboratório e que há vidas (ou momentos de vidas) que davam realmente bons filmes e que incutem algum tipo de reflecção a quem vê.
Neste caso, deu-me vontade de saltar para dentro da tela e desancar à porrada a toda a gente, incluindo um tau-tauzinho na Angelina, para ver se acordava para a vida.
Excelente filme. E a culpa é toda do Clint Eastwood.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

"Death is good"...


Não é mau o suficiente para ser bom por ser mau.
Mas também não é bom o suficiente para ser mau porque não é bom.
É mau porque é mau, mas também é bom porque não quer ser bom.
E dá para rir!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Doll...


Apesar da minha afición por BD, não sou muito de comprar action figures e afins.
Mas desta vez descobri a pequena delícia que são os Mighty Muggs e não resisti.
Já vem a caminho...

terça-feira, janeiro 20, 2009

Se ela diz...


search: Amber Lee Ettinger

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Em Albufeira? Se calhar vou...


Para quem sente "prazer em estar à mesa", existe um restaurante (na verdade existem três: um na Póvoa do Vazim, outro em Vila Nova de Gaia e, recentemente, mais um em Albufeira) que levam essa expressão a novos patamares. Sendo um caso em que a virtude não está no meio, os habitantes do norte e sul do país já têm uma boa desculpa para irem jantar fora.
Gosto deste conceito porque aqui não se pretende misturar um restaurante com uma casa de strip, em que o género de performances dão mais vontade de cuspir a comida do que fazer água na boca. Também não é uma versão rasca de um espectáculo tipo Crazy Horse, em que a frigidez das performances é mais intragável que postas de bacalhau insosso. O que distingue estes restaurantes é a atmosfera descontraído, onde a beleza se conjuga com o paladar, conseguindo estimular verdadeiramente todos os sentidos. O ambiente que se vive é mesmo de grande regabofe, incluindo para as(os) strippers (dois homens e duas mulheres) que afirmam estar muito mais à vontade nestes estabelecimentos do que nos recintos nocturnos.
A experimentar com o máximo de pessoas possível. Acho que a interactividade é permitida. Conheçam aqui!

Nota: este conceito foi-me apresentado pelo meu sogro, que tomou conhecimento deste fenómeno na Austrália, numa das suas muitas histórias sobre viagens. Top Cat!

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Testa-mos...

Beijo











Os seus beijos causam taquicardia, mas da boa. São momentos inesquecíveis e arrebatadores.

Praticar o amor












Frase de engate


















Cara-metade











Você é uma verdadeira caixinha de surpresas.
A sua cara-metade nunca sabe muito bem o que esperar de si com tudo de bom e de mau que isso tem. A sua relação não tem rotina..

Cena romântica














Para si, a verdadeira declaração de amor deve ser sempre espontânea e não treinada horas a fio ao espelho. O amor deve sempre ter como base uma forte amizade, até para o ensinar a gostar dos defeitos da outra pessoa.

Série mítica










Você gosta de trabalhar em equipa. Amigo dos seus amigos, tem grande espírito de camaradagem e adora dar uma boa gargalhada. Porém, para quem está fora do seu grupo de amigos você acaba por parecer um bocado bizarro. Oh, mas o que é que há de mal numa explosãozita inocente para animar o dia?

Hit 80










Você é viciado em diversão com os seus amigalhaços. Gosta de fazer disparates, sobretudo se desafiado com argumentos do género “aposto que não és capaz”.

Super-herói













Estes e outros, aqui!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Pub...



Mas a melhor campanha está actualmente no Pingo Doce.
Lá dentro. No tecto. Em cartaz.
Vejam se descobrem.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Eros vs Porno

Sem base científica, mas com base em experiência empírica e em diversas leituras provenientes das mais diversas fontes, é mais ou menos seguro afirmar que os filmes eróticos estão para as mulheres como os filmes pornográficos estão para os homens.
No curso que frequentei sobre Sexualidade, referiu-se muitas vezes que os estudos laboratoriais acerca da resposta sexual humana eram feitos a partir do visionamento de filmes. “Mas que tipo de filmes?”, questionei numa das aulas. “Suponho que pornográficos”, respondeu-me o orador, urologista extraordinaire. “Mas se está provado que as mulheres não têm a mesma reacção aos filmes pornográficos que os homens (sendo a estimulação visual mais eficaz nos machos), como se pode comparar as reacções fisiológicas de ambos os sexos, já que a fonte difere?”, retorqui. “Por isso é que a informação que temos actualmente sobre a sexualidade humana é tão incipiente. Ainda há muito por descobrir e confirmar. E um dos maiores enigmas continua a ser a sexualidade feminina, porque depende muito da parte psicológica. Aliás, grande parte das disfunções sexuais das mulheres, que as impedem de ter prazer e que muitas vezes condicionam as suas relações, são sobretudo psicológicas, nem sequer chegam a ser fisiológicas, mas que afectam a sua resposta a nível físico, e isso torna-se difícil de resolver”, respondeu-me o homem clínico. Ou seja, enquanto o homem valoriza sobretudo a acção, a mulher valoriza o “contexto” da acção. Basta perguntar a um homem qual a sua maior fantasia e a resposta será algo do género “fazer um menáge à troi”, enquanto uma mulher responderá algo como “fazer sexo numa praia deserta”. Na visão feminina o contexto vale tanto ou mais que a acção. Daí a sua preferência pelos filmes de índole erótica e não pornográfica/explícita (apesar de ser sabido que existem mulheres – e homens – para todos os tipos de gostos. É isso, aliás, que torna a sexualidade tão difícil de estudar e rotular. Refiro-me apenas num contexto generalizante...).
Esta questão surgiu-me ao tentar encontrar um filme erótico que gostasse de partilhar com a minha gatinha. A maior parte dos filmes eróticos são os chamados “thrillers eróticos”, em que o sexo surge quase sempre entre golpadas sanguinárias e planos macabros. Salvo algumas excepções, nomeadamente alguns dos clássicos das décadas de 70/80, é complicado arranjar um filme erótico em não haja violência, sangue, morte e coisas ainda piores. Eu sei que a intenção é estimular todos os sentidos, e que o medo contribui (e muito) para o aceleramento cardíaco e respectiva excitação física e mental. É essa a intenção, mas nem sempre é esse o resultado. O último caso foi o filme “Sexo e Lúcia”. Indescritível.
Por isso, ando a ver se encontro filmes que se concentrem no erotismo enquanto forma de arte e prazer (sem ser o sexo enlatado da playboy e afins).
Vai daí, comprei este livro:

Primeira impressão: é pesado.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Cabrão do puto...


Ele é tudo o que lhe possam chamar.
Mas agora também o podem chamar de melhor jogador do mundo.
Merece!

quarta-feira, janeiro 07, 2009

I dream of twins...


É como subir o Evereste, atravessar o Canal da Mancha a nado ou tocar com a língua no cotovelo.
Possível, mas não para todos.
...
Basicamente, só postei porque gosto da foto.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Ler para querer...


Assim como este, o livro do grande “O” já começa a ficar com as páginas algo estimuladas de tanto serem tocadas, folheadas, relidas, sublinhadas e escrevinhadas com observações pessoais. Só não são lambidas porque não tenho aquele tique saudável e higiénico de lamber o dedo antes de virar uma página. Mas quase.
Como os melhores livros que li na vida, este foi mais um achado numa feira do livro de uma terra para lá do sol posto. Por uns meros 5 euros (escoamento de stock, diz na capa), comprei esta grande “tesão” do americano Jonathan Margolis. Descrevendo a importância do orgasmo desde os primórdios da existência humana, somos levados numa viagem por diversas paisagens, umas molhadas, outras mais secas, onde encontramos todo o tipo de pensamentos, filosofias, empirismos, análises, estudos, factos mas, sobretudo, diversidade e diversão.
A grande pergunta que se tenta responder é: “Será o século XXI o século do orgasmo?” Com base na evolução da humanidade e das sociedades em geral nota-se uma forte tendência para um alargamento da “sexualização” social. Através das descobertas científicas, dos estudos efectuados e das análises a casos específicos e respectivas comparações (que só começaram a ter relevância e a ser efectivamente considerados válidos apenas a partir de meados do século XX), é fácil notar que existe uma maior percepção das pessoas para a sua sexualidade e, por conseguinte, para si próprios enquanto seres humanos. Quer em termos de identidade de género (se nos sentimos homens, mulheres, ambos, nenhum ou outros... e actuamos como tal), como em termos de identidade sexual (se gostamos de homens, mulheres, ambos, nenhum ou outros... e nos sentimos mais atraídos por umas coisas em detrimento de outras). Porque o prazer é um objectivo comum. Em todas as áreas da nossa vida, apenas procuramos uma coisa: o prazer. E há muitas maneiras de consegui-lo. No entanto, neste caso específico, foca-se o prazer sexual. E é então que a verdadeira pergunta surge: “Será o orgasmo algo assim tão importante?”
Esta resposta tem 382 páginas. Ainda vou a meio.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Last year...


Mais do que um bom ano, tive uma boa passagem de ano. Aliás, tive duas. O fuso horário permitia essa excentricidade.
Com neve lá fora e um calor tropical lá dentro, houve saltos de cadeira em pé-coxinho, fogo de artifício artesanal, beijos confiscados, abraços apertados e sentimentos em avalanche. Tudo isto numa só noite, a noite mais longa.
Fora isso, muita cerveja (só para mim, danke shön!), almoços à noite, caminhos alternativos (com a Fräulein Fófinha a comandar a “Daimler” Vito), paisagens de sonho, subidas e descidas (umas a pé, outras em transporte periclitante), cabeças nas nuvens (ou por cima delas), pés entalados em trenós, estômagos às voltas na cama, discotecas coloridas sem ninguém, pequenos-almoços dignos de reis, um restaurante tão perto e ao mesmo tempo tão longe, um calendário para cada dia do ano, um médico bávaro (única prescrição: “a little drink”), a sua mulher (a cada beijo, uma cabeçada), um verdadeiro “pirrrata”, uma boneca com taquicardia, a música no coração com as notas todas, a mãe do Mozart, um cemitério com vultos, uma festa extremamente bem acompanhada, a visita guiada a uma cidade falsificada, a arquitectura futurista numa cidade antiga, a cabana do José Cid (junto à neve, em vez da praia), os deuses a caminhar sobre as águas do lago, as salsichas mais antigas da Alemanha, o Palais D’Amour encerrado para descanso do pessoal, o spot 69 para um instrumento de nove lugares, a cama partida por falta de uso, os rabos e os narizes gelados das mulheres, os programas da TV alemã com tradução simultânea, o sono que não chegava, o coro a roncar e a neve... sempre a neve, lá fora, à nossa espera.

Bom ano feliz!