segunda-feira, julho 31, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
Item do dia
Só um macho para se lembrar de um título destes para um livro. Mas segundo a revista Mulher Moderna as gatinhas apanharam o sentido da coisa e andam por aí a divertir-se à grande. Vale tudo no combate às calorias. Até rir à gargalhada.
Curiosamente, segundo este livro, a consequência mais intensa que um orgasmo feminino pode causar é: "A terra moveu-se!" (- 686 calorias) Será realmente possível? Brevemente...
(Sim, passei as garras pela Mulher Moderna. Mas acreditem que revistas como esta são como buracos de fechadura para o mundo das fêmeas. De vez em quando é imperativo espreitar para não estarmos sempre um passo atrás...)
quinta-feira, julho 27, 2006
No limiar da vida
Um dia, no tempo da minha inocência, lembrei-me de fazer algo metafísico. Enquanto caminhava sozinho pela rua ia pensando na vida dos que passavam por mim. Qual seria a influência de um pequeno gesto meu no resto da vida de uma outra pessoa? De que forma um acto permeditado de alguém que não faz parte do nosso percurso de vida pode destabilizar (ou até corrigir) o nosso caminho, o nosso destino. O que aconteceria se eu, contra todas as regras, mesmo as mais ilógicas, decidisse intervir na intimidade de uma gatinha desconhecida?
Foi o que fiz. Aproximei-me de uma jovem que por ali passava e disse-lhe: "És mais bonita do que sempre julgaste ser." Depois retomei o meu percurso e não voltei a olhar para trás.
Que efeito terão tido as minhas palavras na mente da jovem gatinha? Bem, tudo terá dependido do seu estado de espírito no momento. Sendo ela uma uma jovem com boa auto-estima, uma vida equilibrada, e mais preocupada com as alterações ambientais do que com a sua própria beleza, talvez tenha pensado que eu era maluco e dois segundos depois já nem sequer se lembrava do que eu lhe tinha dito. Mas imaginemos que esta era uma gatinha deprimida, insegura quanto à sua figura, alvo de considerações vorazes por parte de outras gatas e outros gatos, e que, naquele preciso momento, se questionava sobre a sua própria beleza, quem sabe até sobre a sua integridade.
Talvez o meu gesto tenha tido algum efeito. Acredito abundantemente na lei da causa-efeito. Acredito na lei da borboleta que agita as asas e provoca um furacão. Acredito acima de tudo na Lei da Compensação. Mas também acredito na lei do acaso. E que melhor acto premeditado haverá do que o acaso?
quarta-feira, julho 26, 2006
Eureka do dia!
Numa altura em que o povo português pensa que é visto no mundo inteiro por ser brejeiro e mal educado, eis que chego a uma conclusão que vai deixar os filandenses e os suecos de orifício aberto:
"Foda-se" é, muitos o desconheciam, a forma mais educada de insultar alguém. Veja-se. Ao dizermos "foda-se", estamos a pedir a alguém que se foda a si próprio, mas tratamo-lo(a) por você, ou, na sua forma complexa, "quero que você SE FODA!" (também muito usado no vocábulo brasileiro). Se quisessemos realmente ofender alguém, diriamos "fode-te", mas o português não consegue andar por aí a tratar por tu pessoas que não conhece.
Podemos então concluir que a língua portuguesa não é brejeira mas sim muito formal. Demasiado formal, dirão alguns críticos, por isso é que os cabrões dos outros países andam armados em filhos da puta para ver se nos fodem... caralho!
segunda-feira, julho 24, 2006
Operações plásticas: Essa coisa fantástica... para eu cagar em cima!
Depois:
"Era aquele sinal preto no nariz, pá. Aquilo chateava-me à brava. O pior é que agora o problema não é só um sinal, é a cara toda!"
Eu sei que o principal problema das reportagens de investigação é que, muitas vezes, a postura isenta do jornalista se começa a desfazer a partir do momento em que os intervenientes da própria reportagem começam a dizer coisas que mais parecem saídas de um conto de terror. Os exemplos mais mediáticos deste tipo de reportagens são os célebres documentários do Michael Moore "Bowling for Columbine" e "Fahrenheit 9/11". É certo que a montagem final e o tipo de realização está muito dependente da visão do jornalista, mas há coisas que não se podem mudar (e que no caso do George W. Bush não necessitam ser mudadas) e que são as coisas que os intervenientes dizem.
No entanto, não é sobre os filmes do Michael Moore que desejo falar aqui, mas sim sobre a reportagem que ontem deu no Jornal da Noite da Sic sobre as operações plásticas feitas a adolescentes. Pergunta tipo Sexo e a Cidade: "Será que as adolescentes do novo século estão a crescer tão depressa que atingem a estupidez idosa mesmo antes de atingirem a maturidade adulta?" Pergunto isto porque os meus pêlos CAEM, de tão eriçados que ficam, quando oiço uma menina de 15 anos dizer: "Estou a pensar fazer uma operação plástica porque a minha irmã, que tem menos 3 anos que eu, tem as mamas maiores que as minhas." Claro, é um racioncíno lógico. Assim, quando esta menina tiver as mamas maiores que a irmã mais nova, também pode ter um namorado com uma pila maior para furar até magoar, com mãos maiores para a espremerem bem, e com um cérebro muito mais pequeno, já que engraçou com ela por ela ter as mamas de plástico maiores que as mamas naturais da irmã mais nova. E claro que esta menina vai ser muito feliz, porque o namorado vai-lhe dizer "Que belas mamas que tu tens" até os sacos de silicone lhe darem pelos joelhos ou até ele, já velho e farto de ver as mamas sempre iguais, dizer antes de apagar a luz: "Importas-te de tirar as mamas durante a noite. Não consigo dormir com o barulho da água." Isto, claro, se ela conseguir manter uma relação duradoura com base nas suas mamas (uma base muito escorregadia, diga-se de passagem). Mas o pior é que esta menina que, na reportagem, teve o cuidado de esconder a cara mas não de esconder a voz (logo aí, um sinal de clara esperteza), não é só uma menina, é o retrato de muitas meninas que julgam que as mulheres se fazem pelas mamas. Uma palavra para vocês, meninas: A minha gata tem seis mamas e não foi por nenhuma delas que me apaixonei, foi pela gata completa.
Aproveitem o que a natureza vos dá, meninas. As maminhas são o que a mulher tem de mais precioso, o que a distingue dos homens. Mais até do que a vagina. Uma vagina e umas mamas de silicone qualquer transsexual pode ter. Maminhas só as meninas.
...
Mas ainda não acabou. Porque depois da menina, veio o doutor. Aliás, vários. Confesso que não vi a reportagem toda (este tema, para mim, tem muito pouco que se lhe diga), mas ficou-me na memória uma sequência de testemunhos que esclareceram muitas das questões que tinha em relação às pessoas que fazem este tipo de cirurgia a seres inconscientes (leia-se, adolescentes). Primeiro, um médico com ar muito respeitável, esclareceu que não exercia aquele tipo de intervenções a menores, exactamente porque o corpo nestas idades ainda está em formação, podendo haver mal-formações a médio prazo. Argumento esclarecedor, até para adolescentes. Mas, logo a seguir, surge outro médico, às voltas com a meia-idade, com uma touca cheia de cores, muito alternativo (apreciador de adolescentes?) que diz fazer operações plásticas a adolescente, desde que tenham a aprovação dos pais.
Termino, então, com mais uma pergunta tipo "Sexo e a Cidade": Será que os pais das adolescentes do novo século são capazes de resistir a um doutor com um barrete cheio de cores florescentes, ou serão também eles adolescentes à espera de umas mamas novas?
quinta-feira, julho 20, 2006
Saltei... mas não resultou!
Acho piada a esta coisa da globalização. Alguém diz: "Vamos todos saltar ao mesmo tempo para ver se desviamos o planeta da órbita!" e em todo o mundo, os gatos decidem saltar, mesmo que ninguém os veja, mesmo que estejam fechados em casa, no escritório, ou acamados no hospital. Esta é a globalização dos animais, meus amigos. Haverá algo mais "la fontaiano" que isto?
Mas agora que penso melhor nesta questão de desviar o planeta da órbita, tenho uma outra proposta. Acho que a solução de saltar tem uma falha inerente que pode muito bem ter lixado todo o impacto do movimento. Sendo o mundo redondo, as leis da física dizem que a força aplicada por um impacto simultâneo à volta de uma esfera, direcciona-se para o centro, anulando-se mutuamente. Ou seja, a energia cinética não resulta num desvio de transjectória, mas sim num acumular de energia no núcleo. Isto só resultaria se apenas os habitantes de um determinado continente saltassem para que a energia projectasse a esfera para o lado oposto.
Experimentem isto com uma bola de futebol. Se quatro gatos rematarem a bola ao mesmo tempo, a bola não se descloca. Para isso, apenas um, dois, ou no máximo três gatos podem rematar ao mesmo tempo para que a bola siga na direcção onde não recebeu impacto. No entanto, há uma solução que, a mim, me parece mais produtiva. Se a energia aplicada na esfera for tangente (como um remate de "trivela") em vez de directa (como um remate de "bico"), o objecto ganha efeito e desvia a sua tranjectória através da sua rotação, criando menos resistência à força da inércia .
Nesse sentido, proponho outra experiência mundial: Sexo... à canzana! (À canzana porque o sexo feito no estilo missionário teria o mesmo impacto que o salto dado hoje, já que a energia é direccionada para baixo e não para a frente... bem, também pode ser para a frente, mas como nem todos os gatos têm as mesmas capacidades de performance, proponho uma táctica que aposta mais nos resultados.)
Sendo assim, proponho que no dia 6/9/2006, todos os gatos e gatas do mundo se virem para Norte (consultem uma bússula) para que toda a energia seja direccionada para o mesmo lado, encostem as mão a uma parede (para que a energia seja aproveitada ao máximo) e se dediquem à fornicação por um bem maior: alterar o processo de rotação da Terra de modo a influenciar a sua órbita.
Sei que muitas pessoas ligadas a empresas multinacionais e até mesmo pessoas multipessoais, vão chegar a uma solução idêntica para propôr às pessoas, mas eu queria ser o primeiro a pedir a todos os gatos do mundo que se juntem e salvem este planeta que os humanos não conseguem proteger nem cuidar.
O nosso lema: Sex makes the world go around!
Passem palavra!
terça-feira, julho 18, 2006
segunda-feira, julho 17, 2006
Malucos... acima da média!
Quando assisti pela primeira vez ao Shrek 2 pensei que o cinema de animação tinha finalmente atingido o seu "ponto caramelo". Gozar com tudo e todos foi uma lufada de ar fresco que me fez agitar os cabelos louros em slow motion, tal príncipe encantado quando tira o capacete para beijar a sua princesa. Chorei, chorei e chorei... até conseguir parar de rir! É óbvio que a Pixar tem as melhores histórias algumas vez contadas em animação e é, sem dúvida, a melhor fonte de boas narrativas da indústria americana, mas a DreamWorks chegou a um patamar que a distingue das demais empresas de animação: é corrosivamente subversiva. E apesar de ter tentado isso com o pouco inventivo Madagascar, só agora conseguiu voltar a inovar com o animais quase tangíveis do Over The Hedge.
Baseado num cartoon, este filme é uma loucura que tem de ser vista, principalmente por causa do alucinado Hammi (em cima) que deixa o rato do Ice Age a milhas de distância!
E como é essencial em qualquer bom filme, o vosso El Gordo faz um "cameo" de chorar por mais!
sexta-feira, julho 14, 2006
Um gato na rede
A internet veio responder a muitas questões que, durante séculos, condenou muita gente à fogueira:
1- O mundo não é redondo, é 4:3.
2- Quem domina o mundo não é um gato divino, é um rato com fios.
3- Os mandamentos não foram escritos por Deus, foram escritos por um teclado Labtec com atalhos para o email e para a calculadora.
4- "A Última Ceia" não foi pintada pelo Leonardo Da Vinci, foi feita em Photoshop.
e finalmente...
5 (a lei mais moderna) - As gatas que realmente sabem o que é o cio não são reais, são virtuais.
quinta-feira, julho 13, 2006
Pussies!
Hoje inaugura o 2º salão erótico de Lisboa. Disse à minha mãe que ia. Afinal, é Erótico, que mal é que tem. Com sorte vemos umas maminhas, mas não deve passar disso. Entretanto ligo o rádio a tempo do sinal horário. “Agora as notícias”, anuncia uma gata com a voz assanhada. “Abre hoje as portas o 2º Salão Erótico de Lisboa.” Eu digo, “Vês, mãe, é erótico, que mal é que tem?” Mas a gata continua como se já me conhecesse de ginjeira. “Este ano, a estrela do evento chama-se Sónia Baby e vai tentar bater um recorde mundial.” A minha mãe olha para mim. Ouvimos a Baby: “Yo soy una acróbata vaginal e ahora consigo introducir
quarta-feira, julho 12, 2006
Segundo post: Bloguimia... a parte séria.
Ando preocupado.
Recentemente fui confrontado com o problema da anorexia nervosa e não pude deixar de ficar com os pêlos eriçados. Este é um problema tão abrangente que até já chegou ao maior folhetim de propaganda adolescente, os Gatos com Açúcar. O que, para mim, é uma coisa positiva se fôr tratada como uma questão real e não como mais uma lição de moral que, como todos sabemos, é a pior forma de chamar a atenção das ninhadas.
O problema é realmente sério porque há muito pouco que podemos fazer. Um distúrbio deste calibre é muito difícil de controlar porque não podemos estar 24h em cima das pessoas a dizer-lhes que o que interessa não é o corpo que têm mas sim a atitude que têm perante ele. Na minha felina ignrância até cheguei a pensar que este problema já nem fazia sentido nos dias que correm, devido à quantidade de modelos que preferem ostentar as suas formas voluptuosas (como a Tyra Banks, Heidi Klum, ou até mesmo a Beyoncé, Jennifer Lopez, Angelina Jolie, etc.) em detrimento das marcas das ossadas, tão evidentes em grandes exemplos de mulheres como a drogada da Kate Moss.
Mas depois de pesquisar sobre este assunto vejo que tudo se resume a uma só questão: os machos. Apesar de todos sabermos que as fêmeas estão sempre mais preocupadas em agradar às outras fêmeas, a rejeição de um macho parece ser o pior castigo do mundo. E mais grave ainda se a rejeição se dever ao corpo da menina, quer seja devido à estatura, à gordura ou simplesmente ao facto de ainda estar em desenvolvimento (no caso das mais novas). Tudo isto, segundo as afirmações técnicas de alguns psicólogos, é estúpido mas é real.
É certo que a confiança em nós mesmos é muito difícil de assumir (como já descrevi em posts anteriores), principalmente na fase da vida em que ainda nos estamos a conhecer, mas dar este tipo de importância a uma raça que nem sequer sabe bem o que quer (os machos nunca sabem) é uma estupidez digna de uma música da Mónica Sintra.
Todas as fêmeas têm mamas. Pequenas, grandes, médias, caídas, empinadas, descompensadas ou com alvos nos mamilos, mas todas têm. É um elemento que lhes é natural (excepto quando decidem pôr cilicone, que para mim é um distúrbio pior que a anorexia nervosa). Todas as mulheres têm rabo, uns maiores, outros mais pequenos, uns mais planos outros mais redondos, mas todas têm. E duas pernas (no caso das gatas quatro, mas peço que, por favor, nenhuma humana se lembre de tentar ser gata, mesmo depois de pôr cilicone nas mamas!).
A ideia que eu quero passar é que o corpo não depende das suas formas, depende da atitude de quem o habita. Nada surpreende mais um homem do que uma mulher que sabe usar o seu corpo. E se tiver uns quilinhos a mais até é melhor para que o Amor tenha cinco sentidos e não quatro (o substimado poder do tacto). Porque, como o tempo, o corpo desaparece, a beleza transforma-se. Senão os machos só se apaixonavam por felinas de 20 anos. E quantas leoas há por aí a ensinarem as felinas.
Acreditem, vomitar não faz bem nem à sanita.
Palavra de gordo.
Neste momento visualizo a minha namorada. Amo-a incondicionalmente não por saber que é boa, mas por saber que é bela. São as vantagem de ser uma gata com pêlo na venta!...
Primeiro post: Top Cat
terça-feira, julho 11, 2006
Alguém que me leve ao colo...
Estou de rastos.
Depois de ter passado uma semana com uma bola de pêlo entalada na guela, finalmente consegui cuspir tudo o que tinha dentro de mim. Foi uma cuspidela olímpica que, felizmente, ninguém presenciou. Agora sinto-me muito mais leve. O stress que me fez ganhar ontem dois jogos de dardos a um grupo de felinos da "alta roda" (tomem lá, bichanos!) foi completamente dissipado pela simples percepção da minha falta de intensidade anímica quando sou confrontado com um desafio que não sei ganhar à primeira.
Sinceramente, sou daqueles gatos que tem dificuldade em reagir com veemência a certas adversidades do quotidiano. À minha consciência falta experiência empírica. Estando preparado ou tendo passado por situações semelhantes sou dono e senhor do momento. Ao ser apanhado de surpresa, quer seja por um acto violento ou por um comentário cínico, sou um cubo de gelo sem reacção nem resposta pronta. Tudo por causa da barreira que me coloca instintivamente no lugar de quem me desafia e me impede de o partir em dois. E quando isso se aplica ao meio profissional essa reação é ainda mais condicionada pelo facto de saber que tenho de ver essa pessoa todos os dias e que, eventualmente, ela até tem poder suficiente para tornar a minha vida num stress constante.
Aprender é difícil, principalmente quando não temos ninguém para nos ensinar. Aprendemos sozinhos quando caímos, quando levamos pancada dos gatos mais velhos, quando sofremos uma rejeição. Mas só aprendemos se estivermos dispostos a aprender. Senão, havermos de levar pancada dos gatos mais velhos até sermos o gato mais velho... se o chegarmos a ser. Por isso, este foi um despertar de consciência. Um despertar como aquele que aconteceu a um certo indivíduo que eu agora não me recordo...
segunda-feira, julho 10, 2006
quinta-feira, julho 06, 2006
O sentido da vida... para quem tem sete vidas!
Para quem é gato, meio exemplo basta: Apesar de gostarmos de nos estender ao Sol em telhados de zinco, depressa chega o momento em que o zinco começa a queimar. Nesse momento o prazer transforma-se em dor e começamos a pensar se um pouco de sombra não será melhor opção.
Esta analogia serve para reflectir sobre o meu próprio lugar ao Sol. Sei que neste momento é muito complicado arranjar um bom lugar, com boa exposição, confortável e com algumas mordomias, mas segundo as leis felinas, quando um gato está mal, muda-se. Ainda não tomei a decisão de mudar de sítio, mas sem dúvida que aquele relvado, lá em baixo, de sombra e erva fresquinha, parece-me um paraíso comparado com este pedestal cinzento e atroz.
"Muda de vida", dizia o António. "Não sejas o amigo do Rei da Selva, sê o Rei da Selva", diz um estudioso de quatro patas. Penso em gastar uma das minhas vidas neste jogo de gatos e ratos. Mas e depois, como será a passagem de vida...?