quarta-feira, julho 12, 2006

Segundo post: Bloguimia... a parte séria.















Ando preocupado.
Recentemente fui confrontado com o problema da anorexia nervosa e não pude deixar de ficar com os pêlos eriçados. Este é um problema tão abrangente que até já chegou ao maior folhetim de propaganda adolescente, os Gatos com Açúcar. O que, para mim, é uma coisa positiva se fôr tratada como uma questão real e não como mais uma lição de moral que, como todos sabemos, é a pior forma de chamar a atenção das ninhadas.
O problema é realmente sério porque há muito pouco que podemos fazer. Um distúrbio deste calibre é muito difícil de controlar porque não podemos estar 24h em cima das pessoas a dizer-lhes que o que interessa não é o corpo que têm mas sim a atitude que têm perante ele. Na minha felina ignrância até cheguei a pensar que este problema já nem fazia sentido nos dias que correm, devido à quantidade de modelos que preferem ostentar as suas formas voluptuosas (como a Tyra Banks, Heidi Klum, ou até mesmo a Beyoncé, Jennifer Lopez, Angelina Jolie, etc.) em detrimento das marcas das ossadas, tão evidentes em grandes exemplos de mulheres como a drogada da Kate Moss.
Mas depois de pesquisar sobre este assunto vejo que tudo se resume a uma só questão: os machos. Apesar de todos sabermos que as fêmeas estão sempre mais preocupadas em agradar às outras fêmeas, a rejeição de um macho parece ser o pior castigo do mundo. E mais grave ainda se a rejeição se dever ao corpo da menina, quer seja devido à estatura, à gordura ou simplesmente ao facto de ainda estar em desenvolvimento (no caso das mais novas). Tudo isto, segundo as afirmações técnicas de alguns psicólogos, é estúpido mas é real.
É certo que a confiança em nós mesmos é muito difícil de assumir (como já descrevi em posts anteriores), principalmente na fase da vida em que ainda nos estamos a conhecer, mas dar este tipo de importância a uma raça que nem sequer sabe bem o que quer (os machos nunca sabem) é uma estupidez digna de uma música da Mónica Sintra.
Todas as fêmeas têm mamas. Pequenas, grandes, médias, caídas, empinadas, descompensadas ou com alvos nos mamilos, mas todas têm. É um elemento que lhes é natural (excepto quando decidem pôr cilicone, que para mim é um distúrbio pior que a anorexia nervosa). Todas as mulheres têm rabo, uns maiores, outros mais pequenos, uns mais planos outros mais redondos, mas todas têm. E duas pernas (no caso das gatas quatro, mas peço que, por favor, nenhuma humana se lembre de tentar ser gata, mesmo depois de pôr cilicone nas mamas!).
A ideia que eu quero passar é que o corpo não depende das suas formas, depende da atitude de quem o habita. Nada surpreende mais um homem do que uma mulher que sabe usar o seu corpo. E se tiver uns quilinhos a mais até é melhor para que o Amor tenha cinco sentidos e não quatro (o substimado poder do tacto). Porque, como o tempo, o corpo desaparece, a beleza transforma-se. Senão os machos só se apaixonavam por felinas de 20 anos. E quantas leoas há por aí a ensinarem as felinas.
Acreditem, vomitar não faz bem nem à sanita.
Palavra de gordo.
Neste momento visualizo a minha namorada. Amo-a incondicionalmente não por saber que é boa, mas por saber que é bela. São as vantagem de ser uma gata com pêlo na venta!...

2 comentários:

Anónimo disse...

muito bem dito agora esperemos que ela seja capaz de perceber isto e melhore rápidamante, não é facíl mas já houve um começo... admite que está doente... as melhoras rápidas para ela, por é tão bonita, é um desperdicio para o mundo continuar assim, aquela miuda tem ainda muito para dar.... abraço... era bom ela dar uma vista de olhos no que escreveste... abraços

Mike disse...

Não podia concordar mais contigo quanto à atitude e sou dos que preferem uma mulher com curvas que se vejam em oposição a um saco de pele e ossos. Agora tenho de discordar contigo numa coisa, mulher com pêlo na venta é que não, já bem basta o buço da minha avó quando me dá beijinhos...